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Tratamento profilático com hidroxicloroquina poderia ter protegido os profissionais de saúde

Tratamento profilático com hidroxicloroquina poderia ter protegido os profissionais de saúde

A politização da pandemia da Covid-19 mostrou como o ser humano pode ser sórdido. “Ciência, ciência e ciência”, pregavam uns políticos que nada entendem de ciência. Ah, negar o tratamento precoce à base de hidroxicloroquina, então, com o papo furado de que não há comprovação científica, chegou a ser desumano. Pois bem, o balanço apresentado pelo Ministério da Saúde em entrevista coletiva no último dia 24, mostrou que 226 profissionais de saúde morreram e outros 257 mil foram infectados pelo novo coronavírus. Por que esses milhares de profissionais não usaram o tratamento profilático com a hidroxicloroquina? Porque não há evidência ser eficaz no tratamento do Covid-19. Sei…

Os políticos canalhas e os médicos covardes não aceitam os benefícios do fármaco, simplesmente porque foram defendidos pelos presidentes Bolsonaro e Trump. Exemplo que divulgo: a médica Raíssa Soares, pós-graduada em Urgência, Emergência e Terapia Intensiva e Medicina de Família, contou em entrevista à jornalista Leda Nagle, que por atuar no ‘front’ em hospitais em Porto Seguro, na Bahia, atendendo pacientes com Covid-19, faz uso profilático do protocolo com a droga cloroquina, mais outros medicamentos associados. Disse ainda que dos cerca de mil pacientes tratados por ela, com a prescrição do protocolo à base de hidroxicloroquina, apenas um foi a óbito, e tinha mais de 90 anos.

Segundo a ‘bíblia’ o Saber Farmacológico da Terapêutica, livro que todo estudante de medicina conhece, a hidroxicloroquina é descrita como uma “droga extremamente segura”. Ok, se você não acredita que esse protocolo cure pacientes com coronavírus, respeito sua opinião. Já eu, se fosse médica, tomaria o protocolo profilático, sim.

Emily Sobral Twitter: @EmilySobral       Periscope: @emiliasobral61

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