ÁREAS DE ATUAÇÃO: AMBIENTES CONTROLADOS

AMBIENTES CONTROLADOS

Também conhecidos como áreas controladas, são locais dentro do plano de localização física que contêm algum tipo de controle de segurança, seja de particulados, emissões radioativas, gases, vapores, umidade, temperatura, pressão,  também podendo estar relacionados ou não a dispositivos de acesso, sensores, câmeras, etc.

A CMQV, através de sua equipe multidisciplinar, e de seus parceiros, fornece soluções completas para todos os espaços, áreas, salas ou ambientes  especificados ou classificados como “controlados”  ou seja, que exigem um controle especial.

Demos um nome amplo ao setor dada a abrangência de nossa atuação visto que existe uma denominação específica para o termo “Ambiente Controlado” porém, aqui, estamos levando em consideração todo e qualquer espaço que necessite de “orientações e padronizações especiais”

Os termos específicos de classificação de salas, áreas, ambientes, etc  são padronizados de acordo com a atividade do local, com a necessidade de controle, com os riscos desse local e dessa atividade, etc.
São denominações e padronizações específicas para cada situação.

O nome Ambiente Controlado é bastante abrangente e remete a inúmeras situações.

A equipe de engenharia trabalha em conjunto com a equipe médica, farmacêutica, fisioterapeutas, advogados, biólogos, com a segurança do trabalho e até, em determinados ambientes, com uma equipe de psicólogos especializados tão amplo é o segmento.

O controle do ambiente se faz necessário em vários procedimentos padrões determinados e em várias situações onde esse controle de determinados parâmetros pode ser  dos mais simples até os mais rígidos e complexos e onde são necessários  uma série de procedimentos e equipamentos altamente específicos quali e quantitativamente.

O termo “ambiente controlado” passou a ser utilizado em várias modalidades de procedimentos.

Cada ambiente projetado deve ser dimensionado e estudado afim de levar em conta as características, legislações e riscos do local onde o procedimento irá acontecer.

Comumente o tema “Ambiente Controlado” remete a Áreas limpas, Áreas Críticas, Áreas Semi Criíticas,, Áreas Classificadas, Atmosferas Explosivas, Espaços Confinados, Áreas Supervisionadas e, até mesmo, o conceito de áreas molhadas e molháveis ´que devem ser essencialmente resistentes à umidade, como exigido pela NBR 15.575-3 e podem fazer parte de um processo produtivo. Esses e outros espações fazem parte do que trazemos como “AMBIENTES CONTROLADOS”

Várias são as necessidades e, apenas uma equipe multidisciplinar pode auxiliar de forma objetiva nessas adequações

As necessidades mais comuns são as especificações das chamadas “Salas Limpas” ou “ Clean Roon” . Das manipulações medicamentosas até as fabricações de nano chips. Também as adequações de ambientes controlados como frigoríficos está sempre muito solicitadas.

Apenas como forma de ilustrar casos diferentes trouxemos dois exemplos:

Temos um exemplo onde nos solicitaram uma pesquisa sobre controle de ambiente em desempenho de rendimento na produção de suínos. A carne suína é a mais consumida em todo o mundo e o Brasil é o quarto produtor mundial desse produto, a influência do ambiente controlado e não controlado em instalações de criação desses suínos nas fases de crescimento e terminação no comportamento e parâmetros fisiológicos, bem como no desempenho e rendimento de carcaça dos suínos foi extremamente significativo.

Outra atuação  interessante e diferente é que a CMQV esteve presente em um grande trabalho e projeto  de pesquisa na gestão e reparação de uma determinada “Area Úmida” com um forte impacto na saúde da população local (A definição do conceito de área úmida surgiu na Convenção de Ramsar. As áreas úmidas são complexos ecossistemas que englobam desde as áreas marinhas e costeiras até as continentais e as artificiais. Alguns exemplos são os lagos, manguezais, pântanos e também áreas irrigadas para agricultura, reservatórios de hidrelétricas etc. Ao todo, são classificados 42 diferentes tipos de zonas úmidas.)

Para cada projeto de adequação e para cada procedimento existe  parâmetros a serem seguidos nessa adequação são as Normas técnicas da ABNT, normas técnicas IMETRO, normas legislativas ANVISA, (Legislação em vigilância sanitária), Normas de Segurança do Trabalho NRs, Normas de Segurança Internacionais

Todos esses entendimentos estão pautados nessas legislações e em Normas que devem ser rigorosamente seguidos assim como outros requisitos particulares a cada processo ou procedimento devem ser seguidos.

Apenas ilustrando

As normas técnicas podem ser divididas pela sua natureza de elaboração, sendo que podem ser nacionais, internacionais, regionais, estrangeiras, de associações ou de empresas.

No caso das normas técnicas do Brasil as normas nacionais são as normas da ABNT, uma vez que é o único fórum de normalização técnica reconhecido no Brasil como já explicamos anteriormente. As normas internacionais são assim chamadas, pois são normas resultantes da ativa participação de representantes de várias nações com os mesmos interesses. Apesar de representarem também um consenso, é sempre menos restritiva, pois precisam apresentar requisitos que atendam e possam ser aplicados em todos os países participantes.

As normas conhecidas como internacionais são a ISO (International Standard Organization) –   e a IEC (International Electrotechnical Commission). Há também as normas estrangeiras, que podem ser usadas na ausência de normas nacionais ou internacionais. As normas estrangeiras são normas de outros países que são usadas no seu país, por exemplo uma norma DIN (elaborada na Alemanha) sendo usada no Brasil ela se torna Estrangeira, o mesmo com as normas NEMA (Americana), JISC (Japão) entre outras. Mesmo a norma da ABNT se for usada como parâmetro em outro país ela se tornará estrangeira para este país, por exemplo a norma da ABNT no Uruguai.

As normas regionais são normas destinadas a uso comum por países pertencentes a um grupo determinado como o COPANT ou Mercosul por exemplo e devem conter as mesmas determinações somente com a tradução para a língua nativa do país que irá usar. No caso do Mercosul, para o Português ou Espanhol.

Completando as modalidades das normas temos a de associação, que são elaboradas por entidades reconhecido pela sociedade e que serve como base para atividades pois se trata de experiências repetitivas, como por exemplo as normas da NFPA (National Fire Protection Association) ou da ASTM (American Society for Testing and Materials).