OS RESIDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ESTÃO EM ALTA
recomendamos: calma e alerta!
Podemos dizer que hoje estão em pauta resíduos de saúde.
São notícias alarmantes para muitos mas simples e obvias para outros.
Essa é a observação que fazemos frente todas essas notícias sobre os resíduos de saúde que temos visto por estes dias.
Infelizmente não consigo distinguir o que é realmente uma preocupação do tipo sanitária do que mais me parece ser um sensacionalismo jornalistico.
Tem dado muita polêmica mas também tem colocado muitas pessoas em pânico.
Em se tratando de “sangue”, todos tem receio, todos “acham” que é perigoso. Grande engano!
Em se tratando de uma análise de risco séria, uma grande mancha de sangue pode ser muito menos perigosa do que uma pequenina mancha azul…
Em qualquer análise de risco, sempre: TUDO DEPENDE
Os materiais advindos dos serviços e saúde podem ser muito menos perigosos, por exemplo, do que resíduos advindos de um posto de gasolina. Depende do que havia no material advindo do serviços se saúde.
Se fossem observados e fiscalizados os estabelecimentos de saúde no tocante a obrigatoriedade da realização do seu PGRSS – Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, legislação obrigatória pela ANVISA (RDC 306) e pelo CONAMA (Resolução 358) todas essas ações estariam muito mais norteadas.
Uma gestão correta dos resíduos permite ao gestor saber o que realmente pode por em risco a saúde da população e o que se deve fazer para minimizar os riscos desses resíduos.
Apenas o gerador tem a capacidade de diferenciar os risco biológico, assim como dar a sua orientação quanto a como desativar ou minimizar seu risco, até a sua destinação correta.
Um exemplo simples está em um lençol com manchas de sangue.
Questionamos – manchas de sangue mas, qual o motivo da mancha de sangue ou explicando melhor, o que o paciente que deixou as machas estava acometido?
São manchas de sangue de um lençol de uma paciente normal que deu a luz a uma criança saudável ou são manchas de sangue de uma paciente que estava em um isolamento vítima de uma hepatite tipo C em coma ou ainda, de um paciente acidentado que não se sabia sua procedência…
Acredito que seja um exemplo simples mas que, com ele, é possível se compreender e perceber que, tudo DEPENDE.
De uma forma mais crítica gostaríamos de acalmar a população que pode ficar terrivelmente assustada e receosa se, por acaso , encontrar no forro de sua calça jeans a estampa do nome de um hospital.
Com certeza esse material deve ter sido inativado, descontaminado e lavado o que os deixa em condições de ser reutilizado.
Essa seria uma forma de reutilização preconizada pelas gestões ambientais conscientes.
Nós acreditamos nisso…
Vai aqui uma sugestão:
Como podemos ajudar a fiscalização a exigir esse correto gerenciamento? Solicitando a TODOS os estabelecimentos de serviços de saude que nos mostrem seu PGRSS.
A população tem o direitode saber o que é feito com os resíduos do estabelecimentos.
Vamos conferir? Peça o PGRSS na sua farmácia, no seu laboratório, no consultório do seu médico e, também, no seu pet shop. Você também é responsável, faça sua parte!
Responsabilidade Civil:
Art. 3° da Lei de Introdução ás Normas do Direito Brasileiro
“Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”
Código Penal:
Art. 21 do Código Penal: O desconhecimento da lei é inescusável
“Ninguém pode alegar o desconhecimento da lei para justificar um ato ilícito”.
Célia Wada