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Região africana livre do vírus da pólio

Região africana livre do vírus da pólio

Fazendo uso da vasta infraestrutura desenvolvida para a identificação do vírus da poliomielite e execução de campanhas de vacinação, o programa de erradicação da pólio está sendo empregado para proteger os mais vulneráveis contra o covid-19, especialmente em países endêmicos da poliomielite. Do Paquistão à Nigéria, nossos vários anos de experiência no enfrentamento de surtos estão sendo úteis aos governos conforme lidam com a situação imposta pelo novo coronavírus.

Agora que a região africana está livre do vírus selvagem da pólio, cinco das seis regiões da OMS, representando mais de 90% da população mundial, estão livres da doença. Contudo, a pólio causada pelo vírus selvagem ainda é endêmica no Afeganistão e Paquistão, mas a certificação da região africana, celebrada em evento de transmissão ao vivo, deu mais ímpeto para eliminar o vírus de vez.

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Países em surto

Os países com surto são aqueles que interromperam o poliovírus selvagem nativo, mas estão experimentando uma reinfecção por meio da importação de poliovírus selvagem ou derivado de vacina de outro país, ou do surgimento e circulação do poliovírus derivado de vacina.

Para interromper esses surtos, é necessário implementar totalmente as diretrizes internacionais de resposta a surtos.

Os países endêmicos , que nunca pararam a transmissão do poliovírus selvagem nativo, também podem ser afetados por surtos de poliovírus derivado da vacina circulante.

Todos os países permanecem sob risco de pólio até que a doença seja completamente erradicada do mundo. Até então, a melhor maneira para os países minimizarem o risco e as consequências da infecção da poliomielite é manter altos níveis de imunidade da população por meio de alta cobertura de vacinação e forte vigilância da doença para detectar e responder rapidamente à poliomielite.

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