EM TEMPOS DE CRISE COM A QUE ESTAMOS VIVENDO, NOSSA RESPONSABILIDADE SOCIAL TRANSCENDE A FAMÍLIA, O  CORPORATIVO E OS LAÇOS SOCIAIS.

SOMOS RESPONSÁVEIS POR TODOS OS INDIVÍDUOSI!

RESPEITAR O PRÓXIMO  É RESPEITAR A SI MESMO.

 CAMPANHA NACIONAL POLIO ZERO

A CMQV tem, desde de sua fundação, ações voltadas com foco na Responsabilidade Social.

O que é Responsabilidade Social?

O significado de Responsabilidade Social vai muito além de compromissos legais, pontuais ou circunstanciais. A Responsabilidade Social é uma premissa de consciência. É o respeito ao próximo.

Consideramos que a Responsabilidade Social seja a meta do desenvolvimento de uma população.

Na visão da sociedade contemporânea, a Responsabilidade Social é um compromisso de buscar um mundo mais justo através de ações que irão contribuir para o bem estar da comunidade.

É o ato de contribuir para uma sociedade com mais QUALIDADE DE VIDA.

O termo é amplo e hoje, permeia ações e movimentos de pessoas, de empresas, de administrações, de instituições e de governo.

A responsabilidade social não é um modismo e sim uma real necessidade de conscientização e de ações no contexto global: empresarial, pessoal, e governamental que acarreta alterações gradativas de comportamentos e de valores devendo estar presente nas decisões de cada ser humano fim de balizar seu relacionamento com a sociedade.

Para contextualizar melhor o tema da Responsabilidade Social na sociedade contemporânea, podemos considerar  três pilares básicos: Responsabilidade Social Individual, Coletiva e Empresarial.

A dinâmica dessas ações conjuntas são o determinante fundamental para a melhoria da Qualidade de Vida ou aquilo que também podemos chamar de Desenvolvimento Sustentável.

Vamos explanar aqui  algumas dessas responsabilidades:

A mais conhecida é a Responsabilidade Social Empresarial.

Vários fatores podem motivar essa atuação: pressões externas (legislações ambientais, movimentos dos consumidores, atuação dos sindicatos, reivindicações das comunidades); pressões de natureza econômica (necessidade de adoção de padrões sociais, trabalhistas e ambientais exigidos no comércio internacional e pelos códigos de conduta e certificações); algum tipo de benefício (incentivos fiscais, aumento da preferência do consumidor, fortalecimento da imagem da empresa) ou questões de princípios (quando esses valores estão inseridos na cultura da empresa, orientando todas as suas ações e norteando as relações com fornecedores, clientes, governo, acionistas, meio ambiente, comunidade).

Para o pilar Responsabilidade Social Empresarial, o conceito que melhor define essa relação para as empresas é o de Responsabilidade Social Corporativa – Corporate Social Responsability (CSR) – definido pela World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) como: “a decisão da empresa de contribuir ao desenvolvimento sustentável, trabalhando com seus colaboradores, suas famílias e a comunidade local, assim como com a sociedade em seu conjunto, para melhorar sua qualidade de vida”.

A responsabilidade social faz com que a “empresa sustentável” se converta em peça chave na arquitetura do desenvolvimento sustentável de forma ampla.

As empresas hoje, também são agentes transformadores que exercem uma influência muito grande sobre os recursos humanos, a sociedade e o meio ambiente. Vários projetos são criados, assim como certificações implantadas atingindo principalmente, os seus funcionários e em algumas vezes seus dependentes e o público externo, contemplando a comunidade a sua volta ou a sociedade como um todo. A AS 8000 – RESPONSABILIDADE SOCIAL  8000 é uma Norma no âmbito da Responsabilidade Social empresarial

Essa Norma especifica requisitos de responsabilidade social para possibilitar a uma empresa: desenvolver, manter e executar políticas e procedimentos com o objetivo de gerenciar saúde, meio ambiente e todo entorno dos colaboradores os quais ela possa controlar ou influenciar; demonstrar para as partes interessadas que as políticas, procedimentos e práticas estão em conformidade com os requisitos desta norma. A implantação dessa Norma nas empresas, é uma das grandes especialidades dos profissionais da CMQV.

A Responsabilidade Social Individual é trabalhada no sentido de direcionar o senso crítico individual, pessoal sobre a necessidade de uma mudança íntima, que contribua para a adoção de atitudes dignas e justas tanto para si quanto para seus semelhantes  tendo bom senso e respeitabilidade para avaliar, julgar e exigir determinadas posturas de nossos governantes, empresários, demais protagonistas e a si próprio.

Para o cidadão consciente, o papel da Responsabilidade Social está no impacto de suas atitudes, o que se reflete em uma cadeia de fatores responsáveis também pelo desenvolvimento sustentável mundial.

Essa é a mais fácil de se compreender. Traduz literalmente fazer ao próximo aquilo que gostaria que fizessem para si mesmo.

A CMQV atua fortemente junto as ações do Rotary

A Responsabilidade Social Coletiva é um elemento fundamental para a compreensão, conquista e manutenção do equilíbrio social. Como o próprio nome diz, é uma manifestação coletiva ou seja, em grupo.

Ela visa  tratar de não cuidar apenas dos próprios atos, mas de agir para a mobilização de outros cidadãos.  São as ações que permeiam muitos movimentos e que dão uma clara visão do pilar da Responsabilidade Social Coletiva.

A antiga cultura de isolamento, de foco exclusivo em trabalho, estudo e carreira e de desvalorização dos espaços de convivência e atuação pública está cada dia mais distante, é necessário interagir pró-ativamente com outros cidadãos. Este cenário também se reflete nas instituições, que enfrentam dificuldades para otimizar resultados por meio da união de objetivos e da divisão de responsabilidades.

Aqui uma breve apresentação de quando esse conceito começou a aparecer:

Segundo Karkotli e Aragão (2005) os primeiros sinais da responsabilidade social surgiram na Europa em 1899, mais precisamente na França, quando Andrew Carnegie fundador do Conglomerado U.S. Steel Corporation publicou um livro intitulado ‘O Evangelho da Riqueza’, que estabelecia uma abordagem clássica da responsabilidade social das grandes empresas.

A visão de Garnegie baseava-se em dois princípios: o principio da caridade, exigia que os membros mais afortunados da sociedade ajudassem os grupos de excluídos e o outro principio era o da custódia em que as empresas deveriam cuidar e multiplicar a riqueza da sociedade.
Já nos Estados Unidos teve-se dois períodos marcantes do surgimento da responsabilidade social nas empresas. Conforme Karkotli e Aragão (2005) o primeiro fato foi no ano de 1919, quando Henry Ford contrariou um grupo de acionistas ao reverter parte dos lucros na capacidade produtiva, aumento de salários e constituição de fundo de reserva. O caso foi julgado pela justiça americana que se posicionou contrária a atitude de Ford, alegando que os lucros deveriam favorecer aos acionistas.

Para nós, o marco mais significativo da responsabilidade social foi no dia 23 de fevereiro de 1905, Paul P. Harris, Gustavus Loehr, Silvester Schiele e Hiram E. Shorey se reuniram no escritório de Loehr para a ocasião que ficaria conhecida como a primeira reunião de Rotary Club.

O desejo de Paul Harris de promover o companheirismo entre profissionais uniu esses quatro homens e levou à criação de uma organização internacional de serviços humanitários.

Esse é um movimento que continua crescendo e faz parte da vida de milhões de  pessoas no mundo inteiro sendo responsável pela erradicação da POLIO no mundo.

Outro período e movimento ativo foi na década de 60 durante a guerra do Vietnã, onde surge a preocupação por parte das empresas em prestar informações ao público sobre suas atividades no campo social. O repúdio da população a guerra deu inicio a um movimento de boicote a aquisição de produtos e ações de empresas que de alguma forma estavam ligadas a esse conflito armado.

No Brasil as primeiras discussões sobre questões de responsabilidade social se deram por volta da década de 60. Este movimento ganhou um forte impulso nos anos 90, através da ação de entidades não governamentais, institutos de pesquisa e empresas sensibilizadas com a questão.
Segundo Freire e Silva (2001) o marco da responsabilidade social no Brasil se deu mais precisamente em 1965, com a publicação da Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas, que já nesta época, utilizava o termo responsabilidade social das empresas. Contudo, foi somente a partir dos anos 80 que pequena parcela das empresas que atuam no Brasil passaram a intensificar e a institucionalizar o discurso em relação às questões sociais e ambientais, realizando também em escalas diversificadas ações sociais concretas.

Bibliografia:

KARKOTLI, Gilson; ARAGÃO, Sueli Duarte. Responsabilidade Social – uma contribuição à gestão transformadora das organizações. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

FREIRE, F.S.; SILVA, C.A.T. (Org.) Balanço Social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2001.

Responsabilidade Social – Rumo à agenda de desenvolvimento sustentável – 
Garantir uma vida com dignidade – 2015 foi o ano no qual os países se adaptaram e adotaram uma nova agenda de desenvolvimento que se baseou nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

O Rotary International é uma associação de clubes de serviços cujo objetivo é unir voluntários a fim de prestar serviços humanitárias e promover valores éticos e a paz a nível internacional. Existem mais de 34 mil clubes Rotary no mundo, com cerca de 1,2 milhões de membros, chamados rotarianos. Essa é uma ação de Responsabilidade Social Coletiva Mundial! FAÇA SUA PARTE - FAÇA PARTE!