Cannabis sp – informações sobre a utilização medicinal dessa planta

Cannabis sp – informações sobre a utilização medicinal dessa planta

Estamos tendo muitas perguntas a respeito desse tema.

Sou farmacêutica bioquímica  e, por conta da grande demanda apresentada,  estamos trazendo algumas informações sobre a utilização  da  Cannabis sp.

A utilização correta está sendo muito bem aceita como terapia complementar no controle da dor, em determinadas patologias. Como relataremos abaixo, o Sistema Endocanabinoide é essencial para o funcionamento do nosso corpo.

A Anvisa, em sua Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 327/2019, que estabeleceu requisitos para a venda de produtos de Cannabis para fins medicinais no país, em farmácias, assim determina:

“Art. 10. Os produtos de Cannabis serão autorizados para utilização apenas por via oral ou nasal.” https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-327-de-9-de-dezembro-de-2019-232669072

A utilização da Cannabis medicinal aparece no tratamento de diversas enfermidades e com eficácia atestada por uma série de estudos científicos, como estamos trazendo neste artigo e, somente no PubMed.gov  https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=cannabis ) há mais de 25 mil pesquisas.

O sistema endocanabinoide é um importante aliado da regulação e equilíbrio de uma série de processos fisiológicos no corpo humano. Saiba mais sobre o sistema endocanabinoide

Vamos explicar aqui alguns pontos e, qualquer dúvida, entre em contato com nossa equipe clínica integrativa..

1- A PLANTA

O gênero Cannabis: é uma planta herbácea da família Cannabaceae, amplamente cultivada em muitas partes do mundo. As folhas são finamente recortadas em segmentos lineares; as flores, unissexuais e inconspícuas, têm pelos granulosos que, nas femininas, segregam uma resina; o caule possui fibras industrialmente importantes, conhecidas como cânhamo; e a resina tem propriedades psicoativas bem documentadas podendo atuar como analgésico, anódino, antiemético, antiespasmódico, calmante do sistema nervoso, embriagador, estomático, narcótico, sedativo, tônico.

A família Cannabaceae é uma família de plantas dicotiledônea, com flor da ordem Rosales que na sua presente circunscrição taxonómica inclui 11 géneros e mais de 170 espécies. Entre os géneros que a compõem, conta-se Cannabis (que inclui a maconha), Humulus (que inclui o lúpulo usado na fabricação da cerveja) e Celtis (um género de árvores usadas para fins ornamentais).

Cannabis é um gênero de angiospermas que inclui três espécies diferentes: Cannabis sativaCannabis indica e Cannabis ruderalis. Cada uma destas variações tem composições diferentes entre si, mas bastante semelhantes. Todas são formadas por centenas de compostos químicos, incluindo mais de uma centena de canabinoides.

A planta tem sido usada há milhares de anos para diversos fins, e atualmente há interesse no uso medicinal dos canabinoides para tratar condições como epilepsia, dor crônica, distúrbios do sono, ansiedade, entre outros.

Ela contém mais de 100 compostos químicos chamados canabinoides que são substâncias ativas que alteram o ciclo de liberação de neurotransmissores no cérebro  incluindo o THC (tetra-hidrocanabinol) e o CBD (canabidiol) que são alguns dos canabinoides mais conhecidos

O THC é responsável pelos efeitos psicoativos, enquanto o CBD possui benefícios medicinais sem causar efeitos psicoativos significativos.

O CBD não tem ação intoxicante, e por isso não provoca nenhuma alteração da percepção da realidade. Destaca-se principalmente pelas propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, antioxidantes, ansiolíticas, antidepressivas, neuroprotetoras, anticonvulsivas e antináuseas. É também um estimulante ósseo e neuroprotetor. Também age como modulador da atuação do THC relacionada a efeitos indesejados como ansiedade, depressão ou alucinações.

THC possui uma atuação psicoativa amplamente conhecida, caracterizada pela sensação de euforia e perda da memória recente, embora possua propriedades medicinais muito importantes. É um potente estimulante do apetite, relaxante muscular, sedativo, analgésico e anti-inflamatório. Atua também sobre náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia, além de ter um efeito positivo no humor. Mesmo assim, efeitos colaterais como ansiedade, depressão, aumento momentâneo da frequência cardíaca e perda da memória recente podem ser impeditivos para determinados pacientes e contraindicados em algumas situações.

Nota: se reduz consideravelmente os efeitos colaterais do THC quando utilizamos composições ricas em CBD. O canabidiol possui uma propriedade farmacológica que quando utilizada junto com o THC impede que aconteçam os principais efeitos colaterais indesejados, como ansiedade e paranoia.

A planta tem sido usada há milhares de anos para diversos fins, e atualmente há interesse no uso medicinal dos canabinoides para tratar condições como epilepsia, dor crônica, distúrbios do sono, ansiedade, entre outros.

2- O QUE SÃO CANABINÓIDES:

Os canabinoides são  compostos químicos que, assim como os terpenos e os flavonoides, oferecem os efeitos terapêuticos e psicoativos da planta. Canabinoides de planta são também chamados de fitocanabinoides.

Temos, também, Canabinoides no corpo humano chamados de endocanabinoides ou canabinoides endógenos, ajudam a equilibrar as funções do corpo. O primeiro endocanabinoide descoberto foi nomeado anandamida em homenagem à palavra em sânscrito ananda para felicidade. Elas receberam este nome, pois sua estrutura é semelhante à dos canabinoides (extraídos da planta cannabis). Até o momento, os endocanabinoides já descobertos e melhor caracterizados são: anandamida (AEA) e 2-arachidonoylglyerol (2-AG).  Endocabinoides são lipídios especiais que interagem com nosso sistema nervoso central e que ajudam a promover a homeostase, que é o equilíbrio dos diferentes sistemas do nosso corpo.

Ingerimos endocanabinóides pela primeira vez quando ainda somos bebês, pois o leite materno ativa o sistema endocanabinoide, além de promover bons hábitos alimentares e desenvolvimento. É por isso que os bebês amamentados no peito são menos propensos a ficarem doentes.

Os canabinoides servem para ajudar a regular e equilibrar várias funções biológicas que ficam a cargo do sistema endocanabinoide.

Ao entrar em contato com o organismo, as substâncias têm ação sobre o sistema endocanabinóide humano, que compõe uma rede de regulação que tem como função manter o equilíbrio do corpo.

Assim, os canabinoides da planta, também chamados de fitocanabinoides, alteram o ciclo de liberação de neurotransmissores para o cérebro, o que gera os efeitos psicoativos conhecidos.

Os Canabinoides têm seu efeito principalmente ao interagir com receptores específicos nas células do cérebro e do corpo: o receptor CB1, encontrado principalmente nos neurônios e células gliais em várias partes do cérebro, e o receptor CB2, encontrado principalmente no sistema imune. Por sua vez, os efeitos eufóricos do THC são causados pela sua ativação dos receptores CB1. O CBD tem uma afinidade muito baixa por esses receptores (100 vezes menos que o THC) e quando se liga a ele produz pouco ou nenhum efeito. Há evidência crescente que o canabidiol age em outros sistemas de sinalização cerebral, e que isso pode ser importante para seus efeitos terapêuticos. As flores CBD, ricas em canabidiol, oferecem vários métodos de consumo para maximizar os seus benefícios para a saúde.

Ação farmacológica dos canabinoides – https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16596770/

Resumos canabinoides:

Existem mais de cem tipos de canabinoides encontrados na planta de cannabis, mas os mais conhecidos e estudados são:

  1. THC (tetrahidrocanabinol):é o principal componente psicoativo da cannabis. Ele se liga aos receptores CB1 no cérebro e no sistema nervoso central, causando os efeitos típicos associados ao consumo de maconha.
  2. CBD (cannabidiol):ao contrário do THC, o CBD não é psicoativo. Ele interage com vários receptores no corpo, incluindo os receptores CB1 e CB2, além de outros sistemas de sinalização neural. O CBD tem sido associado a uma variedade de benefícios para a saúde, incluindo propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, ansiolíticas e neuroprotetoras. Diferente do principal canabinoide psicoativo na maconha, o delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC), o canabidiol não produz euforia nem intoxicação
  3. CBG (cannabigerol):este canabinoide é considerado o precursor de outros canabinoides, pois é convertido em THC, CBD e outros compostos durante o crescimento da planta. Embora as pesquisas ainda sejam limitadas, o CBG demonstrou potencial terapêutico, incluindo efeitos antibacterianos, antifúngicos e anti-inflamatórios
  4. CBN (cannabinol): o CBN é formado pela oxidação do THC, geralmente após a cannabis ter sido armazenada por longos períodos. Ele tem efeitos sedativos leves e pode ser útil no tratamento da insônia e no alívio da dor
  5. THCV (tetrahidrocannabivarina): este canabinoide é semelhante ao THC em estrutura, mas produz efeitos mais energizantes e menos psicoativos. Pesquisas sugerem que o THCV pode ter potencial para controlar o apetite e o peso, bem como para tratar distúrbios metabólicos.

Sistema Endocanabinoide: o que é, como funciona  baixe o arquivo – (Mais detalhes baixe o arquivo –  SISTEMA ENDOCARBINÓIDE)

O sistema é um conjunto de receptores e enzimas que trabalham como sinalizadores entre nossas células e os processos do corpo.

Até o momento, pesquisadores identificaram dois receptores canabinoides.

O primeiro é CB1, que se encontra predominantemente no sistema nervoso, tecido conjuntivo, gônadas, glândulas e órgãos.

Já os receptores CB2 são encontrados no sistema imunológico e suas estruturas.

Algumas células contêm tanto receptores CB1 e CB2, cada um ligado a funções diferentes.

Embora nosso organismo seja capaz de fabricar seus próprios canabinoides, o sistema endocanabinoide pode ser suplementado por fitocanabinoides exógenos, encontrados em plantas como a Cannabis, equinácea e linhaça.

É um sistema biológico composto por endocanabinoides, que são neurotransmissores retrógrados endógenos baseados em lipídios que se ligam a receptores canabinoides (RCs) e proteínas receptoras de canabinoides que são expressas em todo o sistema nervoso central dos vertebrados (incluindo o cérebro) e sistema nervoso periférico.

Segundo artigo publicado na Protein & Peptide Letters ( https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2241751/) , ao contrário dos neurotransmissores clássicos, os endocanabinoides não são armazenados em compartimentos dentro de nossas células. Em vez disso, são produzidos “sob demanda” por enzimas e liberados dos neurônios imediatamente.

São lipídios especiais que interagem com nosso sistema nervoso central e que ajudam a promover a homeostase, que é o equilíbrio dos diferentes sistemas do nosso corpo.

Ingerimos endocanabinóides pela primeira vez quando ainda somos bebês, pois o leite materno ativa o sistema endocanabinoide, além de promover bons hábitos alimentares e desenvolvimento. É por isso que os bebês amamentados no peito são menos propensos a ficarem doentes.

Conforme artigo publicado na Biological Psychiatry ( https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4789136/ ) , o SECB compreende uma vasta rede de sinais químicos e receptores celulares que interagem entre si em nosso cérebro e corpo. Sua estrutura envolve três componentes principais:

Substâncias endocanabinoides

Receptores

Enzimas responsáveis pela síntese e degradação dos endocanabinoides.

Após sua função de sinalização, a substância é recaptada por um transportador para ser degradada por outras enzimas.

A compreensão desse mecanismo enzimático envolvido no metabolismo endocanabinoide oferece oportunidades interessantes para o desenvolvimento de medicamentos direcionados.

Os endocanabinoides são produzidos pelo organismo humano através do consumo dos 9 ácidos graxos essenciais que o nosso organismo não produz, entre eles os omegas 3,6, e 9.

O sistema endocanabinoide (ECS) é um sistema neuromodulador generalizado que desempenha papéis importantes no desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC), na plasticidade sináptica e na resposta a insultos endógenos e ambientais. O ECS é composto por receptores canabinoides, canabinoides endógenos (endocanabinoides) e enzimas responsáveis ​​pela síntese e degradação dos endocanabinoides. O receptor canabinoide mais abundante é o receptor canabinoide CB1, no entanto, os receptores canabinoides CB2, os canais de potencial receptor transitório (TRP) e os receptores ativados por proliferadores de peroxissomos (PPARs) também são envolvidos por alguns canabinoides. Canabinoides exógenos, como o tetrahidrocanabinol, produzem seus efeitos biológicos por meio de suas interações com receptores canabinoides. 2-araquidonoil glicerol (2-AG) e araquidonoil etanolamida (anandamida) são os canabinoides endógenos mais bem estudados. Apesar das similaridades na estrutura química, 2-AG e anandamida são sintetizados e degradados por vias enzimáticas distintas, que conferem papéis fisiológicos e fisiopatológicos fundamentalmente diferentes a esses dois endocanabinoides. Devido ao uso social generalizado da cannabis e ao envolvimento de endocanabinoides em uma infinidade de processos biológicos, muito foi aprendido sobre os papéis fisiológicos e fisiopatológicos do ECS. Esta revisão fornecerá uma introdução ao ECS com ênfase em seu papel na plasticidade sináptica e como o ECS é perturbado na esquizofrenia.  https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4789136/

3- POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS DOS CANNABIS

A regulação do sistema endocanabinóide é um ponto determinante para a saúde do homem. O uso dos canabinoides para essa regulação é fundamental.

1- Uma das grandes utilizações são as neuropatias. As neuropatias são condições que afetam os nervos periféricos, os quais se localizam fora do cérebro e da medula espinhal, resultando em sintomas como dor, dormência, formigamento e fraqueza muscular. Por isso, os canabinóides, compostos químicos encontrados na planta de cannabis, têm sido treinados para seus potenciais efeitos terapêuticos no alívio dos sintomas da neuropatia.

2- O canabidiol parece exercer efeitos promissores no tratamento de sintomas comportamentais associados ao TEA, como alterações comportamentais, agressividade, irritabilidade e sintomas psiquiátricos comórbidos. Não é possível, ainda, afirmar que exerça efeitos sobre os sintomas centrais do autismo. Até o momento, as grandes limitações dos estudos são a heterogeneidade dos seus participantes, a falta de comparação dos resultados com grupos controle e a inexistência de um instrumento objetivo que permita uma avaliação quantitativa e mais acurada de melhora – Baixe o Artigo – O USO DO CANABIDIOL NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO

3- Uma síndrome importante e recentemente descoberta é a Síndrome de Deficiência do Sistema Endocanabinoide. Muitas pessoas estão sofrendo dela e não sabem. Existem dois tipos de receptores: o CB1e o CB2, e ambos necessitam dos endocanabinóides para regularem outros sistemas essenciais como o sistema motor, digestivo, ósseo, neurológico, imunológico entre outros.

Quando nossos receptores CB1 e CB2 estão deficientes de endocanabinóides, pode se manifestar um grupo de condições como artrite reumatóide, fibromialgia, inflamação gastrointestinal, câncer e desordens neurológicas como alzheimer, parkinson, autismos e  epilepsia, entre outras mais de 300 desordens.

Além dos endocanabinoides, podemos nutrir o nosso corpo com os fitocanabinóides. FITO significa o que provém das plantas, e a cannabis não é a única planta que produz canabinóides. Existem plantas como a equinácea, linho, sálvia, entre outras,  que produzem cannamiméticos, que simulam o comportamento dos endocanabinoides.

Ref: https://mulher.istoe.com.br/nosso-corpo-produz-cannabis-de-forma-natural-entenda-sem-preconceitos/

4- Pesquisa do ICB mostra como o canabidiol pode atuar para reduzir convulsões –  o canabidiol(CBD) não tem os efeitos alucinógenos da planta provocados pelo tetra-hidrocanabinol, o THC. No estudo realizado na UFMG, foram desenvolvidos experimentos em organismos vivos (in vivo) e em ambientes controlados (in vitro). Uma das conclusões do estudo é que o canabidiol reduz a ativação das chamadas células da glia, presentes no cérebro e que contribuem para o funcionamento dos neurônios. Essas células são ativadas como resposta às crises convulsivas, contribuindo para inflamação e lesão cerebral. O estudo também sugere que, quando a ativação dessas células é reduzida, a inflamação causada pelas crises convulsivas no cérebro também pode ser aliviada. Por meio de ferramentas genéticas e farmacológicas, o grupo de pesquisadores descobriu que a inibição da ação das duas moléculas (mTOR e PI3K) pode ocasionar a perda da propriedade anticonvulsivante do canabidiol.

Ref: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/pesquisa-do-icb-mostra-como-o-canabidiol-pode-atuar-para-reduzir-convulsoes#:~:text=Uma%20das%20conclus%C3%B5es%20do%20estudo,para%20inflama%C3%A7%C3%A3o%20e%20les%C3%A3o%20cerebral.

ArtigoCannabidiol anticonvulsant effect is mediated by the PI3Kγ pathway
Autores: Isabel Vieira de Assis Lima, Paula Maria Quaglio Bellozi, Edleusa Marques Batista, Luciano Rezende Vilela, Ivan Lucas Brandão, Fabíola Mara Ribeiro, Márcio Flávio Dutra Moraes, Fabrício Araújo Moreira, Antônio Carlos Pinheiro de Oliveira.
Publicação: Neuropharmacology, volume 176, outubro de 2020

5- Três estudos demonstraram que um produto à base de CBD puro, disponível apenas com receita médica, reduz as convulsões em adultos e crianças com duas formas raras de epilepsia. Nesses estudos, as pessoas foram tratadas com o produto à base de CBD por 14 semanas enquanto continuavam a tomar outros medicamentos anticonvulsivantes. O tratamento com CBD diminuiu o número de convulsões e reduziu sua frequência e gravidade.

Pesquisas sobre outros alegados benefícios de saúde para o CBD incluem estudos de má qualidade e/ou que foram realizados em um pequeno número de pessoas.

  • Em um estudo de pequeno porte, o CBD pareceu reduzir os sintomas de ansiedade e desejo em pessoas abstinentes que apresentavam transtorno por uso de heroína.
  • Outro estudo de pequeno porte observou que em pessoas tratadas com medicamentos antipsicóticos para esquizofrenia, o CBD reduziu os sintomas de psicose.
  • Vários estudos retrospectivos e observacionais sugerem que o CBD pode ter efeitos benéficos em certos quadros clínicos, incluindo dor, ansiedade, problemas de sono e colite. Porém, há outras evidências sugerido que no máximo, esses benefícios são modestos, e esses estudos apresentam limitações importantes (por exemplo, resultados inconsistentes para estudos diferentes, inexistência de comparação com um placebo).

Ref: – Canabidiol (CBD) Por Laura Shane-McWhorter, PharmD, University of Utah College of Pharmacy – Revisado/Corrigido: mar. 2024 https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/t%C3%B3picos-especiais/suplementos-alimentares/canabidiol-cbd

6- CBD oral foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos para o tratamento de convulsões associadas a duas encefalopatias epilépticas: síndrome de Lennox-Gastaut e síndrome de Dravet. Essas encefalopatias epilépticas começam na infância e envolvem convulsões frequentes, além de comprometimento grave do desenvolvimento cognitivo. Dois estudos clínicos relataram a eficácia do CBD nesses pacientes e em outros pacientes com epilepsias resistentes a tratamento (2, 3). No entanto, não há pesquisas suficientes sobre o uso de canabinoides em outros tipos mais comuns de epilepsia para determinar se são úteis para essas doenças.

Uma revisão sistemática da Cochrane de 2018 sobre medicamentos à base de canábis para dor neuropática crônica em adultos incluiu 16 estudos com 1.750 participantes (4). A análise mostrou que os medicamentos à base de canábis podem aumentar a quantidade de pessoas em que o alívio da dor é de 50% ou mais em comparação com o placebo (21% versus 17%). Os medicamentos à base de canábis provavelmente aumentam a quantidade de pessoas em que o alívio da dor é de 30% ou mais em comparação com o placebo (39% versus 33%). Os autores concluíram que essa pequena melhora na dor neuropática pode ser sobrepujada pelos potenciais danos.

Há inúmeros ensaios clínicos acerca do uso de CBD para vários sintomas e doenças, resumidos no site web do National Institutes of Health (NIH).

4- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O CBD é metabolizado pelas enzimas CYP3A4 e CYP2C19 do citocromo p450 (CYP). A coadministração com medicamentos que são metabolizados pelo CYP3A4 ou CYP2C19 ou os inibem pode aumentar as concentrações plasmáticas desses medicamentos ou do CBD, o que pode resultar em efeitos mais fortes e maior risco de reações adversas (5).

O CBD pode aumentar a concentração sérica e os efeitos de vários fármacos, como:

  • Anticonvulsivantes (p. ex., brivaracetam, carbamazepina, clobazam, topiramato)
  • Imunossupressores utilizados para prevenir a rejeição após transplantes de órgão (p. ex., ciclosporina, tacrolimus)
  • Anticoagulantes (p. ex., varfarina)
  • Antidepressivos tricíclicos
  • Inibidores da bomba de prótons (p. ex., omeprazol); pode ocorrer diarreia
  • Nicotina, duração prolongada da ação da nicotina
  • Lítio, causando ou aumentando a toxicidade do lítio
  • Cetamina, possivelmente aumentando os efeitos antidepressivos
  • Metadona
  • Levotiroxina

O CBD pode causar sonolência e torpor; assim, o uso concomitante de CBD e sedativos (p. ex., benzodiazepinas, fenobarbital, morfina, álcool) pode deixar o paciente sonolento demais.

Estão surgindo informações sobre as interações. Qualquer medicamento com um índice terapêutico estreito (p. ex., amiodarona) justifica cautela e monitoramento atento do uso de CBD em decorrência da possibilidade de interações medicamentosas.

Paracetamol, ácido valproico e CBD podem causar lesão hepática, assim a combinação de CBD e paracetamol ou ácido valproico pode aumentar a probabilidade de lesão hepática.

Alguns medicamentos, incluindo anticonvulsivantes e rifampicina, podem diminuir a concentração sérica do CBD.

Antidepressivos tricíclicos podem aumentar as concentrações séricas de CBD e, assim, aumentar os efeitos adversos deste.

Ver também tabela –  Algumas interações possíveis entre suplementos alimentares e fármacos – https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/t%C3%B3picos-especiais/suplementos-alimentares/canabidiol-cbd#Intera%C3%A7%C3%B5es-medicamentosas_v75590845_pt

5- EFEITOS ADVERSOS

O CBD pode ter efeitos adversos como xerostomia, hipotensão arterial, diarreia, diminuição do apetite, alterações de humor, tontura, fadiga, exantema, insônia, má qualidade do sono e sonolência.

O CBD pode causar aumento de transaminases e lesão hepática.

Ref: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/t%C3%B3picos-especiais/suplementos-alimentares/canabidiol-cbd#Intera%C3%A7%C3%B5es-medicamentosas_v75590845_pt

NOTA: Para quem interessar, trouxemos este documento trata-se de uma revisão bibliográfica em artigos científicos de reconhecida cientificidade e publicados online, sobre as influências do uso de canabinoides no tratamento de neuropatias. Seu objetivo é examinar e avaliar, através da literatura, as influências do uso de canabinóides no tratamento de neuropatias. Para isso, foram utilizados artigos científicos com finalidade específica para fundamentar o presente estudo. Foram utilizados bancos de dados do PubMed, Scielo Eletronic Library Online (Scielo), BVS, LILAC. Os descritores utilizados foram: “Cannabis” e “Tratamento à base de cannabis medicinal”. https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/70450

6- ALERTA – CBA E CBDNÃO EXISTE RELAÇÃO ENTRE ELES

“Não confunda: CBA não é CBD” 

O que é CBA e o que é CBD

Apesar do nome parecido, CBA e CBD são totalmente distintos além de que CBA não tem como origem a Cannabis, já o CBD sim.

 

MATERIAL RETIRADO DE APRESENTAÇÕES JORNALISTICAS – SEM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

O CBA é a sigla para Cannabinoid Active System principio ativo supostamente utilizado para ações anti-inflamatórios e regeneração tecidual, promove equilíbrio, relaxamento e bem-estar.
O CBA tem uma suposta ação  direto na reparação tecidual e manutenção do equilíbrio cutâneo e processo natural de recuperação. Possui em sua formulação um rico complexo de extratos naturais de Arnica, copaiba, mastruz, cânfora, mentol e salicilato de metila .

A principal diferença entre o CBA e o CBD é que o primeiro é proveniente da natureza amazônica ( óleos essenciais) e o outro especificamente da cannabis. Em termos legais, evidente, o uso e a comercialização de CBA são permitidos no Brasil de maneira irrestrita, enquanto o CBD, mesmo que de certa forma regulamentado, é principalmente acessado a partir de prescrição médica e uma solicitação via Anvisa.

O CBA é um complexo de óleos extraídos de plantas amazônicas, rico em B-cariofileno. O B-cariofileno é considerado o primeiro fitocanabinóide encontrado fora das espécies de Cannabis Sativa e tem propriedades semelhantes ao CBD. Ou seja, a linha CBA Amazônico NÃO possui nenhuma substância proveniente do Canabidiol (Cannabis sativa) e , supostamente, NÃO provoca efeitos psicoativos.

Por mais que as siglas remetam aos fitocanabinoides da maconha, como o  CBD, o CBA não é proveniente da planta. Ele é um ativo natural produzido a partir de óleos essenciais provenientes da biodiversidade brasileira, principalmente da Amazônia, e age no sistema endocanabinoide  do organismo de forma semelhante às propriedades da cannabis, por isso o nome “cannabinoide”.

Essa interação com o sistema endocanabinoide acontece porque o Cannabinoid Active System contém algumas substâncias similares às que compõem a cannabis, sendo elas o cariofileno e o humuleno, dois terpenos presentes em diversas espécies de plantas, além de ácido linoleico, um ácido graxo da mesma família do ômega-6.

O cariofileno, por exemplo, age como um fitocanabinoide por interagir com o receptor CB2, o que causa os benefícios terapêuticos semelhantes à cannabis; ele oferece propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas, analgésicas, entre outras. Uma tese brasileira da Universidade de São Paulo (USP)  já avaliou os efeitos protetores do cariofileno no caso de doenças neurodegenerativas, por exemplo.

Efeitos do CBA e do CBD

As similaridades entre esses dois ativos são muitas quando se diz respeito aos seus benefícios ao organismo. Ambos de origem natural e sem causar efeitos psicotrópicos, eles oferecem benefícios terapêuticos anti-inflamatórios, antiacne, antioxidantes e antibacterianos, reparam os tecidos da pele, promovem sensação de relaxamento, previnem o envelhecimento precoce e muito mais. Essas semelhanças se dão, pois as substâncias contêm os mesmos terpenos, sendo eles o cariofileno (também conhecido como beta-cariofileno e β-cariofileno) e o o humuleno, além de ácido linoleico e ácido graxo da mesma família do ômega-6.

Ainda, tanto o CBA quanto o CBD interagem com o sistema endocanabinoide, mecanismo responsável pela modulação de diversas funções do organismo e que proporciona a homeostase, isto é, o equilíbrio do corpo. Mais especificamente, ambos ativam um dos receptores canabinoides, o CB2, que está presente em diversas partes do corpo, como na pele, e, assim, proporciona a homeostase do tecido cutâneo.

Por que isso ocorreu? “Talvez” por uma ação estratégica – criar uma confusão é uma estratégia. As embalagens e colorações levam a crer que têm relação com a Cannabis, mas não tem, o CBA tem efeito diferentes do CBD. O CBA, ou seja, os óleos amazônicos tem terpenos com efeitos relaxantes e até muscular diferentemente dos efeitos do CBD.

VEJA EM DETALHES – https://kayamind.com/quem-somos-2/

OUTRAS APRESENTAÇÕES – Mas, por que o CBA leva o Cannabinoide no nome, não é mesmo? Bom, a resposta está na sua interação com o sistema endocanabinoide. “São produtos que agem em sinergia com o sistema endocanabinoide, mas que não necessariamente é parecido com o CBD, nem com o mesmo potencial”.  Ou seja, o CBA age em sinergia com esse sistema, compartilhando a capacidade de influenciar processos fisiológicos. No entanto, a médica enfatiza que sua atuação e potencial diferem do CBD. https://www.cannabisesaude.com.br/nao-confunda-cba-nao-e-cbd/

REPETINDO: TODAS AS INFORMAÇÕES ACIMA (ítem 6)  SOBRE CBA FORAM RETIRADAS DE MATÉRIAS JORNALISTICAS SEM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

7- CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Nota : O canabidiol é uma das mais de 400 substâncias químicas encontrada na Canabis sativa, e chega a representar 40% de seus extratos. Porém, na Canabis, além do CBD, há o THC, que por conta dos efeitos de euforia, tem seu uso restrito. Encontrar uma alternativa brasileira para extração de CBD e sem THC pode representar uma conquista para medicina e um salto econômico para o País. Em análises preliminares, na Trema micrantha não foi encontrado THC nas folhas, flores ou frutos, o que a torna ideal para a sua utilização como fonte medicinal de canabidiol. Além disso, é uma planta recomendada para uso de reflorestamento. (REF. https://www.faperj.br/?id=345.7.4 )

Curiosidade: Os primeiros registros históricos do uso da Cannabis sativa para fabricação de papel, datam de 8000 anos a.C, na China. Depois os chineses descobriram e desenvolveram outras formas de uso da planta, principalmente para produção de artigos textêis e medicina. Mais tarde, outras sociedades, como os gregos, romanos, africanos, indianos e árabes também aproveitaram as qualidades da planta, fosse ela consumida como alimento, medicina, combustível, fibras ou fumo. Entre os anos de 1000 a.C. até meados do século XIX, a maconha e o cânhamo produziam a maior parte dos papéis, combustíveis, artigos têxteis e sendo, dependendo da cultura que a utilizava, a primeira, segunda ou terceira medicina mais usada. Sua grande importância histórica se deve ao fato da maconha ter a fibra natural mais resistente e forte do que todas as outras, podendo ser cultivada em praticamente qualquer tipo de solo. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Cannabis_sativa )

8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  1.  Bonn-Miller MO, Loflin MJE, Thomas BF, et al: Labeling accuracy of cannabidiol extracts sold online. JAMA 318(17):1708-1709, 2017. doi:10.1001/jama.2017.11909
  2. Szaflarski JP, Bebin EM, Comi AM, et al: Long-term safety and treatment effects of cannabidiol in children and adults with treatment-resistant epilepsies: Expanded access program results. Epilepsia 59(8):1540-1548, 2018. doi:10.1111/epi.14477
  3. Szaflarski JP, Bebin EM, Cutter G, et al: Cannabidiol improves frequency and severity of seizures and reduces adverse events in an open-label add-on prospective study. Epilepsy Behav 87:131-136, 2018. doi:10.1016/j.yebeh.2018.07.020
  4. Mucke M, Phillips T, Radbruch L, Petzke F, Hauser W: Cannabis-based medicines for chronic neuropathic pain in adults. Cochrane Database Syst Rev 3(3):CD012182, 2018. Publicado em 7 de março de 2018. doi:10.1002/14651858.CD012182.pub2
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9- OUTROS ARTIGOS

EU SOU A CANNABIS

COMPENDIO DE ARTIGOS

Neuropatias e o uso de canabinoides como estratégia terapêutica 

Potencial analgésico do canabidiol no tratamento da dor crônica: uma revisão integrativa  

Uso do Cannabis em cuidados paliativos 

Estudo analisou custo-benefício dos tratamentos com Cannabis 

As influências da cannabis sativa sob doenças neurodegenerativas 

Medicamentos à base de cannabis estarão disponíveis para pacientes do SUS no estado de São Paulo 

Autismo: “Cannabis Medicinal permitiu que meu filho tivesse vida social” – 

 

Protocolo de autismo 

 

 

 

 

 

 

 

No Instituto CADOR, a utilização complementar da Cannabis sp em determinadas patologias tem sido bastante satisfatória. Dr. Lauro Marubayashi, responsável médico de nosso instituto acompanha e padroniza esses tratamentos acompanhado pela equipe integrativa

O Instituto CADOR segue a anamnese integrativa dos quatro pilares (com toda análise de interação medicamentosa existente), procede o bloqueio imediato da dor, estuda os aspectos da Biorressonância Magnética Quântica imediata, segue para a identificação do ponto de gatilho e se utiliza da Medicina Biorreguladora de Sistemas e se utiliza de todos os mecanismos complementares necessários a fim de que haja a CURA, não apenas a minimização dos sintomas.

 

Dra. Célia Wada CRF SP 7043 / CRF RJ 34658

Orientações/ informações  – Institutocador – www.institutocador.com.br – Dr. Lauro Marubayashi  – responsável clínico.

WhatsApp – 11 – 93485 5842

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