SALAS LIMPAS é um assunto muito presente em nossa pauta por conta das inúmeras variantes de sua montagem.
PISO DAS SALAS LIMPAS – Este é um dos temas polêmicos que estão sempre presentes em nossas consultorias.
Especificar um piso em uma Sala Limpa vai muito além da “beleza” do local.
Em uma Sala Limpa, o piso e o seu revestimento são, sem dúvida, os elementos de maior solicitação e necessita ser muito bem estudado e dimensionado por conta do o tráfego de pessoas, veículos, matérias-primas, máquinas, cadeiras, bancos, etc e mais, há a necessidade do cumprimento legal como, por exemplo, nas salas limpas sob a regulamentação da ANVISA
A regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA ) exige que:
- RDC – 135 – Ind. Farmacêutica
11.5.5 Nas áreas onde as matérias-primas, os materiais de embalagem primários, os produtos intermediários ou a granel estiverem expostos ao ambiente, as superfícies interiores ( paredes, piso e teto ) devem ser revestidos de material liso, impermeável, lavável e resistente, livres de juntas e rachaduras, de fácil limpeza, permitindo a desinfecção e não devendo liberar partículas.
- Port. 172
4.2.4.3 Todas as superfícies da área de manipulação devem ser revestidas de material resistente aos agentes sanitizantes, serem lisas e impermeáveis, possuindo cantos arredondados.
Para atender as exigências da ANVISA, os revestimentos mais adequados são os revestimentos a base de resinas, principalmente o revestimento Multicamadas com acabamento em duas ou três camadas de resina e os revestimentos autonivelantes.
Os revestimentos podem ser classificados em duas categorias: os instalados e os aplicados.
Os revestimentos instalados são normalmente mantas vinílicas, cerâmicas, pedras, etc.
Os revestimentos aplicados são os revestimentos epóxi, poliuretanos, granilite, etc, conhecidos tecnicamente como Revestimentos de Alto Desempenho (RAD).
Os RAD à base de resina por representam quase 100% dos revestimentos aplicados em salas limpas. Dentre os revestimentos à base de epóxi representam algo em torno de 90% do mercado.
Tudo depende do projeto que deve ser pautado, como já foi mencionado, na utilização do posto.
Apenas para conhecimento trouxemos esta explicação:
Os primeiros tipos de revestimentos em plantas farmacêuticas foram os revestimentos de base cimentícia, os conhecidos granilite, Korodur, granitina. Sobre estes revestimentos eram aplicadas ceras acrílicas, poliuretânicas, epoxídicas, até que se eliminassem os poros e se formasse uma camada impermeabilizante.
Esse tipo de revestimento apresentava dois inconvenientes: uma grande quantidade de fissuras, pelo seu excesso de rigidez e o alto custo da manutenção com ceras e mão de obra.
Uma variação deste tipo de revestimento eram os pisos revestidos com pedras naturais como granito. Igualmente este tipo de revestimento acaba requerendo a aplicação de ceras, além de possuir uma grande quantidade de rejunte.
Em 1936 um dentista suíço, Dr. Pierre Castan, inventou a resina epóxi. Em 1953, no mesmo país, iniciaram-se os primeiros revestimentos a base de resina epóxi.
Com aumento da oferta de resinas, a multiplicação de empresas especializadas na formulação e aplicação dos revestimentos e as exigências cada vez mais rigorosas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os revestimentos a base de resina se popularizaram e se tornaram a opção de melhor custo benefício do mercado.
Hoje os revestimentos a base de resina são amplamente utilizados em todas as áreas da indústria farmacêutica.
Como especificar um piso ou revestimento para Sala Limpa
A especificação do revestimento mais correto dependerá de alguns fatores que são função das solicitações mecânicas e químicas da área a ser revestida.
Um ponto a ser determinado é que o revestimento é um elemento que não trabalha isoladamente, ele depende diretamente do substrato no qual será instalado. Muitas dos problemas existentes nos revestimentos devem-se ao substrato, normalmente um piso de concreto, que possui problemas de execução, dimensionamento ou estruturais ou mesmo, composições metálicas residuais.
1. Espessura do revestimento – A espessura do revestimento será definida por dois fatores: a necessidade de resistência a impacto e a qualidade do substrato ( piso de concreto ). Se na área a ser revestida há queda constante de objetos ou risco de impacto, faz-se necessária a execução de um revestimento mais espesso para a absorção dos impactos. Igualmente se o substrato estiver muito irregular, com uma textura rústica, é necessária a execução de um revestimento mais espesso para eliminar as imperfeições.
2. Textura do revestimento – A textura do revestimento está intrinsecamente relacionada à assepsia e higienização. Um revestimento com textura muito rugosa é mais resistente a riscos e a abrasão porém, poderá dificultar a limpeza. Especifica-se as texturas mais lisas quando se necessita facilidade e exigência maior na higienização da sala. Em salas molhadas deve-se equilibrar a textura de modo que não fique escorregadio nem muito anti-derrapante, o que prejudicaria a limpeza do revestimento.
3. Resistência a abrasão – A resistência à abrasão ou riscos está relacionada à presença de materiais de alta dureza na superfície do revestimento. Estes materiais são normalmente quartzo, esferas de vidro, óxidos ou materiais cerâmicos. Esta característica é desejada quando se tem muito arraste de caixas, equipamentos ou alto tráfego.
4. Estética – A estética tem se mostrado um fator importante pois cada vez mais os usuários têm exigido os fatores técnicos com um diferencial estético.
Tipos de Revestimentos
Há basicamente três tipos de revestimentos e as pinturas. As pinturas não são consideradas revestimentos pela baixa espessura e baixa resistência.
- REVESTIMENTO AUTONIVELANTE
O revestimento autonivelante foi provavelmente o revestimento mais utilizado em salas limpas e em áreas onde se deseja uma superfície extremamente lisa e fácil de limpar.
Sua característica é de camada única, variando de 1,5 a 4,0 mm, bem fluída, rica em resina, gerando um revestimento sem poros com uma textura lisa e brilhante.
Suas principais vantagens são a textura lisa, a rapidez na aplicação e a boa planicidade, se bem aplicado.
Suas principais desvantagens são a baixa resistência a riscos, média resistência a impactos e a sensibilidade a umidade ascendente.
Este tipo de revestimento vem perdendo espaço para as novas gerações de revestimento por apresentar um aspecto de piso desgastado em poucos meses de uso.
- REVESTIMENTO ESPATULADO E ARGAMASSADOS
O revestimento espatulado é o revestimento de maior espessura média, variando de 3 a 6 mm. Em função desta característica é o revestimento que melhor absorve impactos.
Sua característica é de um revestimento em duas fases, a argamassa e a pintura de acabamento, pobre em resina, gerando um revestimento com uma estrutura porosa, podendo ter um acabamento variando de anti-derrapante até uma pintura espessa com textura “casca de laranja”. O revestimento espatulado, quando selado com uma pintura de alta espessura, não apresenta poros em sua superfície, podendo ser usado em salas limpas.
Suas maiores vantagens são a alta resistência a impacto, à abrasão, longa durabilidade e fácil manutenção.
Suas desvantagens são a textura menos lisa, alta variabilidade na espessura, baixo índice de planicidade e alta porosidade na estrutura interna.
- REVESTIMENTOS MULTICAMADAS
O revestimento Multicamadas ou Multilayer é o mais versátil, com várias possibilidades de acabamento e que equilibra as características do revestimento autonivelante e o espatulado.
Sua característica é de um revestimento em várias camadas com acabamentos variados, podendo ir de uma simples pintura até um selador translúcido com micro esferas de vidro.
Suas vantagens são a alta resistência a impactos e a riscos, inúmeras possibilidades de texturas e acabamentos, alta planicidade, baixa variabilidade na espessura, menor custo, longa durabilidade e fácil manutenção.
Sua desvantagem é a necessidade de um período maior de aplicação.
. NOVOS MATERIAIS
O mercado de revestimento, após um longo período de acomodação, sem grandes inovações, tem apresentado novas tecnologias com o emprego de materiais com melhor performance e métodos de aplicação inovadores.
Dentre as inovações em materiais temos as resinas metacrílicas, os agregados cerâmicos, as fibras de carbono e as micro esferas de vidro.
Os revestimentos executados com microesferas de vidro vem ganhando rapidamente o mercado por apresentarem alta resistência a impacto, abrasão, riscos e por serem esteticamente superiores. Por possuir em sua última camada exclusivamente micro esferas de vidro e resinas, este revestimento não possuem poros ou características de absorção, apresentam uma superior resistência a ataques químicos e estabilidade da cor.
Os novos processo de aplicação são os Pharma, Terrazzo e Soleceram, revestimentos de alta performance, com custo ainda muito elevado, que estão sendo introduzidos no Brasil por empresas europeias.
FINALIZANDO:
Como já dissemos, “Especificar um piso em uma Sala Limpa vai muito além da “beleza” do local.”
É uma escolha técnica e legal. Todo material a ser especificado tem que ter relevância e legalidade do posto a ser montado e deve ser decidido por uma equipe técnica multidisciplinar para evitar problemas pontuais.
Célia Wada
Um comentário
Qual a diferença do rodapé sala limpa rs pvc Ci50 Ci80 é um produto rígido atóxico, resistente a impactos, possui abas co-extrusão em PVC flexível , serve como uma junta de dilatação fixação com silicone pu 40 branco, que se adaptam às irregularidades dos pisos e paredes, evitando frestas que acumulam sujeira e impurezas,inovador que permite criar uma junta higiênica entre pisos e paredes em obras já existentes. É obrigatório para o cumprimento de regulamentos sanitários e exigido também pelas normas e regulamentos europeus para ambientes públicos ,RDC 50 Anvisa vigilância Sanitária , Rodapé arredondado curvo abaulado meia cana canto de sobrepor entre piso e parede e roda Teto sala limpa, obs se nao tiver esta abas co-extrusão em PVC flexível como uma junta de dilatação , descola racha e danifica o rodapé e entra às sujeira e bactérias e ser fiscalizado nas normas rdc50 anvisa vigilância sanitária ( SIF ) e Ministério da Agricultura , PROTETOR DE PAREDE BATE MACA ) ,WhatsApp 11 9.4036-9720 Carlos Resende .
CARLOS
Obrigada pelas explicações e, caso queira encaminhar mais materiais, ficamos a disposição
entre em contato, sempre queremos novidades e coisas interessantes para nossos leitores
Estamos fazendo uma revisão em Ambientes Controlados e, coisas boas são sempre bem vindas!
abraços
Apresentação do produto Rodapé Sala Limpa RDC50 Anvisa vigilância sanitária SIF, Qual a diferença do rodapé flexível vinílico ,Madeira é alumínio,OBS, Não tem junta de dilatação nas abas laterais ,Acaba descolado do piso e parede e acaba dando manutenção de auto custo , O rodapé rs ci50 ci80 rdc 50 Possui abas laterais ,como uma junta de dilatação flexível que se adaptam às irregularidades dos pisos e paredes ,evitando frestas que acumulam sujeira e impurezas,RDC50, RS PVC Ci50 e Ci80 * A RDC50 é a Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária .
* Ela define as normas para ambientes controlados, como salas limpas, laboratórios e hospitais.
* O objetivo é minimizar o risco de contaminação nesses locais.
* São rodapés rígido homologados pela RDC50.
* Possuem design arredondado e sem cantos, facilitando a limpeza.
* Fabricados em alturas (5 cm, 8 cm ).
Aplicações:
* Salas limpas
* Laboratórios
* Hospitais
* Clínicas
* Indústrias farmacêuticas, alimentícias e de cosméticos
Vantagens:
* Fácil limpeza e desinfecção
* Design higiênico
* Resistência a produtos químicos
* Durabilidade
Informações adicionais:
* Site da ANVISA: https://www.gov.br/anvisa/pt-br
* Site da RS PVC: https://rspvc.com.br/services/cantoneiras-de-rodape-sala-limpa/
CARLOS RESENDE – entre em contato com a nossa empresa, sempre precisamos de fornecedores como você – 12 – 3954 0070 pode falar com a administradora – Elaine
Muito informativo Nosso rodapé sala limpa rs ci50 ci80 é projetado com abas laterais inovadoras que funcionam como uma junta de dilatação flexível. Essa tecnologia se adapta perfeitamente às irregularidades dos pisos e paredes, criando uma barreira robusta que impede a entrada de poeira, sujeira e micro-organismos. Essenciais para manter a pureza e a higiene do seu ambiente, eles garantem um espaço limpo e seguro,normas Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)50 ,Anvisa vigilância sanitária (Sif)https://loja.rspvc.com.br/produto/rs-ci50-cantoneira-rodape-sala-limpa/
O RS Ci50 Ci80 RDC 50 é um rodapé rígido, atóxico e resistente a impactos, utilizado em salas limpas. Ele possui abas com juntas de dilatação PVC flexível que se adaptam às irregularidades do piso e da parede, evitando frestas que acumulam sujeira , O rodapé RS Ci50 Ci80 RDC 50 é diferente do rodapé flexível vinílico , alumínio , alvenaria, epóxi,manta líquida, madeira,que não tem junta de dilatação nas abas laterais e pode acabar descolado do piso e da parede, o que requer manutenção de alto custo ,Esses rodapés são homologados pela ANVISA, Vigilância Sanitária (SIF) e Ministério … Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 50 código NCM 39162000.rs ci50 rs ci80 sala limpa rspvc . https://loja.rspvc.com.br/produto/rs-ci50-cantoneira-rodape-sala-limpa/ #Acre #AC #Alagoas #AL #Amapá #AP #Amazonas #AM
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