Fiocruz: após um ano, vacinados contra a COVID-19 tiveram mais chances de morrer, mostra estudo

Fiocruz: após um ano, vacinados contra a COVID-19 tiveram mais chances de morrer, mostra estudo

Fiocruz: após um ano, vacinados contra a COVID-19 tiveram mais chances de morrer, mostra estudo

Dados de médio e longo prazo das vacinas COVID-19 começaram a sair. “O risco de morte praticamente dobrou em comparação com aqueles que não foram imunizados”, explicaram os cientistas da Fiocruz.

Agora, o estudo brasileiro da FIOCRUZ mostra eficácia negativa não só para infecções, mas também para mortes. Enquanto isso, o Brasil continua sendo o único país do mundo obrigando vacinas COVID-19 em crianças. Por quê? Isso deve ser interrompido imediatamente.

Um estudo liderado pela cientista Nadia Pinheiro Rodrigues, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), investigou os fatores associados à mortalidade pós-COVID-19 em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, entre 2020 e 2023. A pesquisa, que utilizou dados do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema de Vigilância Epidemiológica (SIVEP), analisou 5.157 óbitos entre 15.147 casos notificados de SRAG causada pela COVID-19.

O estudo retrospectivo avaliou mortes por todas as causas, considerando apenas indivíduos que sobreviveram pelo menos três meses após os primeiros sintomas de COVID-19. Os resultados trouxeram descobertas significativas.

“O efeito protetor da imunização contra a COVID-19 foi observado até um ano após os primeiros sintomas. Após um ano, o efeito foi revertido, mostrando um risco aumentado de morte para os vacinados”, escreveram os cientistas no estudo.

Descobertas

“No período pós-COVID de médio prazo, o risco de óbito foi reduzido em 8% para aqueles que haviam sido vacinados, enquanto no período pós-COVID de longo prazo, o risco de óbito quase dobrou para aqueles que haviam sido vacinados. Enquanto no médio prazo houve redução do risco de mortalidade para aqueles que tomaram duas ou três doses, no longo prazo o risco de óbito foi maior para aqueles que tomaram uma ou duas doses”, explicaram os cientistas no estudo.

LEIA A REPORTAGEM COMPLETA

Fonte:

Evaluation of post-COVID mortality risk in cases classified as severe acute respiratory syndrome in Brazil: a longitudinal study for medium and long term

Leia mais:

Exigimos respostas: Brasil, único país do mundo obrigando de vacinação infantil contra a COVID-19

Material enviado por Dra. Célia Wada – CRF SP 7043  /  CRF RJ 34658

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