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NBR 13962 em revisão – CADEIRAS PARA ESCRITÓRIO
Em 2016, o Comitê Brasileiro do Mobiliário (CB-15) da ABNT deve finalizar a revisão da Norma ABNT NBR 13962/06, que trata de requisitos e métodos para avaliação de cadeiras de escritório. A Norma, embora não disponha de nenhum regulamento do Inmetro que a torne compulsória, é amplamente difundida no mercado e bastante utilizada como instrumento objetivo de avaliação da qualidade.
A primeira publicação da Norma se deu em 2002 e, no ano de 2006 a mesma passou pela primeira revisão, vigente até hoje. Essa, portanto, será a 2ª revisão da NBR 13962. O texto atual dispõe sobre classificação das cadeiras (diálogo ou operacional), além de requisitos e metodologia para testes de avaliação dimensional, requisitos de usabilidade e segurança, ensaios de estabilidade, resistência e durabilidade, inclusive em alguns componentes, tais como, colunas de regulagem de altura e giro, bases de cinco patas e rodízios.
A Comissão Técnica que elabora a revisão da Norma é a CE 15:003.01 que, até o momento, já definiu as revisões nos requisitos dimensionais, excluindo-se alguns requisitos que, na prática se mostram irrelevantes, e alterações na metodologia de ensaio, para se aproximar mais da Norma Internacional ISO 21015:2014 que, não época da primeira revisão da NBR 13962, ainda não havia sido publicada.
“Até o momento, podemos dizer que estrutura da Norma não se alterará, ela continuará orbitando acerca de requisitos dimensionais, de usabilidade e segurança, estabilidade, resistência e durabilidade. Ocorrerá alterações na metodologia, para que ocorra uma uniformização com a Norma ISO correlata. Há uma tendência em excluir a cadeira operacional alta, popularmente conhecida como cadeira caixa, do escopo da NBR 13962, isso ainda está em discussão, caso se confirme, será a maior mudança.”, confirma Paulo Bonatelli, Gerente Técnico do Labchair e membro da Comissão.
“A ABNT NBR 13962 é uma das Normas mais conhecidas no segmento de mobiliário corporativo e está bem sedimentada, através das revisões, a Norma pode se manter cada vez mais atual e eficiente para que continue sendo uma ferramenta prática de balizamento de qualidade”, conclui Bonatelli.
Texto editado pela Equipe de Engenharia da All Safety Ergonomics e Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida
Dez 2016
Eng. Osny Telles Orselli
Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho e Professor de Ergonomia