ALERTA!!!
A POLIOMIELITE PODE VOLTAR – VOCÊ PRECISA PROTEJER O SEU FILHO!
A Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e, em casos graves, pode acarretar paralisia nos membros inferiores e até a morte.
A Pólio foi erradicada no Brasil mas, como existem 2 países que ainda tem o vírus, se não vacinarmos todas as crianças, o vírus pode chegar ao Brasil e infectar as nossas crianças!
Perguntas e respostas sobre a vacinação contra a poliomielite
1- Quem deve tomar a vacina?
A vacina contra a poliomielite está prevista no calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para todas as crianças menores de 5 anos. Crianças maiores também podem tomar.
2- Mesmo quem já tomou todas as vacinas deve se vacinar de novo?
Sim. Mesmo as crianças com o esquema inicial e com as doses de reforço completos devem receber a vacina na campanha sazonal. Elas receberão uma dose da VOP (da gotinha). Crianças que não tiverem completado o esquema vacinal receberão o imunizante injetável para concluí-lo.
3- A criança somente estará protegida com o esquema completo?
Sim. Ela estará protegida contra a poliomielite somente quando completar o esquema de três doses da vacina injetável contra a poliomielite (VIP), chamado esquema primário. As duas doses de reforço garantem o prolongamento dessa proteção, assim como as doses das campanhas sazonais.
4- Por que a necessidade desse reforço agora?
A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite acontece anualmente nesta época do ano desde a década de 1980. Apenas com a vacinação vamos conseguir acabar com o vírus em todo o mundo.
5- Quais as vacinas usadas contra a poliomielite?
Dois tipos de vacinas contra a poliomielite são usadas na região das Américas: a vacina oral atenuada (VOP) e a vacina injetável inativada (VIP). Antigamente, a VOP continha três tipos de poliovírus. Após a declaração de erradicação do poliovírus selvagem tipo 2, em 2016, o sorotipo 2 foi retirado. Apenas a vacina VOP com sorotipos 1 e 3, conhecida como VOPb, foi continuada. Os países estão substituindo gradualmente esse produto pela vacina VIP – que será o caso do Brasil a partir do segundo semestre deste ano.
6- Quais os efeitos colaterais da vacina contra a poliomielite?
A maioria dos vacinados não apresenta efeitos colaterais, mas raramente pode ocorrer vermelhidão e inchaço no local da vacinação injetável.
7- A vacina tem contraindicações?
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações, a VOP é contraindicada para gestante, pessoas que sofreram anafilaxia após o uso de componentes da vacina em especial os antibióticos neomicina, polimixina e estreptomicina; pessoas com doenças do sistema imunológico causadas por doenças ou medicamentos e pessoas que vivem com HIV. A VIP é contraindicada para pessoas com histórico de alergia grave (anafilaxia) à dose anterior da vacina ou a algum de seus componentes.
8- Como se contrai a poliomielite?
O vírus é transmitido de pessoa a pessoa por via fecal-oral ou, menos frequentemente, por um meio comum (água ou alimentos contaminados, por exemplo) e se multiplica no intestino.
9- Quais sintomas podem indicar um caso de poliomielite paralítica?
Deve-se suspeitar de poliomielite em crianças não vacinadas ou parcialmente vacinadas com sintomas semelhantes aos da gripe (febre, dores musculares, dores de cabeça, falta de apetite) e que parecem estar se recuperando, mas que tenham retorno dos sintomas em alguns dias. Ocorre, ainda, diminuição da força nas pernas ou braços e dificuldade para andar. A diminuição da força progride rapidamente para a paralisia, geralmente desigual entre os membros afetados.
10- Como confirmar que se trata de poliomielite?
Uma amostra de fezes deve ser analisada em laboratório para avaliar a detecção ou não do poliovírus. A amostra deve ser coletada em até 14 dias a partir do início da dos sintomas.
Importante: Poliomielite e paralisia infantil são a mesma coisa. A vacinação é a única forma de prevenção da doença. A cobertura vacinal da poliomielite vem apresentando resultados abaixo da meta de 95% desde 2016. Vacinem as crianças, para que elas não sofram com as sequelas de doenças que podem ser evitadas.
Embora ocorra com maior frequência em crianças, a poliomielite também pode ocorrer em adultos que não foram imunizados. Por isso é fundamental ficar atento às medidas preventivas, como: lavar sempre bem as mãos, ter cuidado com o preparo dos alimentos e beber água tratada.
A Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), orienta os serviços de saúde e usuários sobre a vacinação de viajantes internacionais contra poliomielite, provenientes ou que se deslocam para áreas com circulação de poliovírus selvagem e derivado vacinal, na Nota Informativa nº 315/2021 – CGPNI/DEIDT/SVS/MS. O Brasil recomenda ainda, a emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia para a última dose da vacina contra a poliomielite, a todo viajante residente no país. Esse certificado é emitido nos Centros de Orientação a Saúde do Viajante da Anvisa e credenciados.
Dra. Célia Wada – CRF-SP 7043 / CRF-RJ 34658
Fonte: Ministério da Saúde – https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/p/poliomielite/situacao-epidemiologica
duvidas? fale conosco – celia.wada@gmail.com