Sub comissão da Pólio – Atualização da Iniciativa Global para Erradicação da Pólio

Sub comissão da Pólio – Atualização da Iniciativa Global para Erradicação da Pólio

Trazemos este informativo dada a urgência de ações que visem a total erradicação do virus da Pólio.

Atualização da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio sobre desafios programáticos e responsabilização

LEMBRANDO: Todo dia é o dia D – apenas com a união de todos no auxílio a cosncientização sobre a IMPORTÂNCIA da cvacina contra a Pólio, conseguiremos erradicar essa doença. Participe. Todo dia é dia D (dia de divulgar a importância da vacinação contra a Pólio!)

07/08/2025

A fase final do esforço de erradicação da poliomielite provou ser a mais difícil. O número de crianças paralisadas pela poliomielite foi reduzido em 99% nas últimas quatro décadas, mas o vírus continua a se espalhar em alguns dos lugares mais difíceis do planeta para a prestação de cuidados de saúde — lugares que enfrentam insegurança persistente, instabilidade política e infraestrutura de saúde precária. Esse contexto limita o acesso das famílias aos serviços formais de saúde e dificulta os esforços incansáveis dos profissionais de saúde para levar vacinas que salvam vidas a todas as crianças, incluindo a contra a poliomielite.

Para impulsionar o progresso rumo à erradicação nesses cenários, o programa de combate à poliomielite trabalha para apoiar equipes nacionais e locais no desenvolvimento de soluções personalizadas e na realização de ajustes contínuos para melhor atender às necessidades da comunidade. Em alguns locais, o programa co-projeta melhorias operacionais com profissionais de saúde da linha de frente, o que levou à expansão dos treinamentos, ao aprimoramento das medidas de segurança e à melhoria dos protocolos de resposta a surtos.

Ao mesmo tempo, o programa consulta regularmente grupos de especialistas sobre suas decisões estratégicas, incluindo o Conselho Independente de Monitoramento (IMB), o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE) e o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (RSI). Em última análise, respondemos a países em todo o mundo por meio da Assembleia Mundial da Saúde . Poucos outros programas globais de saúde incorporam esse nível de avaliação independente em sua estrutura.

Essa supervisão levou a muitas mudanças nas ferramentas e táticas utilizadas pelo programa ao longo dos anos. Os ajustes incluíram:

Por meio dessas táticas e de outras, o programa se esforça para não deixar nenhuma criança para trás. Isso significa alcançar crianças que são cronicamente ignoradas pelos serviços de rotina e aquelas que não receberam nenhuma vacina na vida (ou seja, crianças com dose zero ).

As avaliações do programa também incluíram análises rigorosas e contínuas de todas as vacinas utilizadas, incluindo a vacina oral contra a poliomielite (VOP). A VOP tem sido a espinha dorsal dos esforços de erradicação da poliomielite em cerca de 150 países devido à sua capacidade única de impedir a propagação do vírus de pessoa para pessoa. Hoje, 20 milhões de pessoas que teriam ficado paralisadas pela poliomielite sem seu uso generalizado caminham.

Embora a OPV seja uma vacina segura e eficaz, se não houver pessoas suficientes vacinadas em uma comunidade, com o tempo, o vírus enfraquecido contido na OPV pode reverter para uma forma que pode causar paralisia, conhecida como poliovírus variante .

Devido a esse risco, o GPEI e seus parceiros realizaram diversas mudanças, incluindo o fortalecimento dos esforços de imunização de rotina para aumentar a cobertura vacinal e o desenvolvimento de uma versão geneticamente mais estável da vacina oral para resposta a surtos — a nova vacina oral contra poliomielite tipo 2 (nOPV2). Quase 2 bilhões de doses de nOPV2 foram administradas desde o início de sua implementação em 2021, contribuindo para um declínio acentuado nos surtos de novas variantes da poliomielite.

Reconhecemos que o caminho para a erradicação da poliomielite não é linear e que haverá debates ao longo do caminho. Esses debates são cruciais para adaptar o programa e garantir sua adequação à finalidade, à medida que os contextos epidemiológicos e geopolíticos em que trabalhamos mudam.

Erradicar uma doença — já realizada apenas uma vez, com a varíola — é um esforço monumental que não podemos realizar sozinhos. Os benefícios, tanto em vidas quanto em dinheiro, são inegáveis. Por isso, levamos todas as críticas a sério e estamos constantemente nos adaptando e inovando para superar barreiras e podermos levar vacinas que salvam vidas a todas as crianças.

O GPEI continua comprometido com a transparência, em aprender com os contratempos e em trabalhar com todos os parceiros — incluindo especialistas científicos, profissionais de saúde da linha de frente, doadores, formuladores de políticas e comunidades afetadas — para concluir o trabalho e proporcionar um mundo livre da pólio para as crianças de hoje e das gerações futuras.

fonte: https://polioeradication.org/

ATUALIZAÇÃO:

A Iniciativa Global para Erradicação da Pólio é uma parceria público-privada liderada por governos nacionais com seis parceiros : a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Rotary International, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Fundação Gates e a Gavi, a aliança de vacinas. Seu objetivo é erradicar a pólio em todo o mundo.

Leia também : 

Rotary e a PolioPlus Society: juntos rumo a um mundo livre da Pólio

A erradicação da poliomielite é uma das maiores prioridades do Rotary International, e a PolioPlus Society (PPS) é um programa global fundamental para alcançar este objetivo histórico. Liderada pelo Rotary e seus distritos, a PPS mobiliza recursos de forma sustentável para o Fundo PolioPlus, financiando as campanhas de vacinação, a vigilância epidemiológica e outras iniciativas cruciais para eliminar a pólio em todo o mundo. leia a reportagem completa

Destaques da resposta à poliomielite na Região Africana (abril-junho de 2025)

No segundo trimestre de 2025, a Região Africana da Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou avanços significativos na luta contra a poliomielite, com foco na colaboração regional, em esforços inovadores de vacinação e no fortalecimento dos sistemas de saúde. De iniciativas transfronteiriças históricas a marcos cruciais em nível nacional, esses esforços estão moldando um futuro livre da poliomielite para milhões de crianças em toda a África. leia a reportagem completa

‘Campeãs da saúde’: Mulheres locais lideram a luta contra a poliomielite na Nigéria

Em áreas onde os profissionais de saúde do sexo masculino não são bem-vindos ou não são confiáveis, as vacinadoras conquistaram um espaço para prosperar. leia a reportagem completa.

 

Osny Telles Orselli

Sub Comissão da Pólio – Distrito 4571

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https://www.instagram.com/reel/DMh6r3oAGMQ/?igsh=MXRnbDYwNHV1bjMybw== 

Um comentário

  1. Aloysio Geraldo Ferreira de Camargo Filho

    Aloysio Geraldo Ferreira de Camargo Filho – associado Rotary Club de Campos do Jordão
    No nosso Clube, e acredito que em todo odistrito se não em todo o Brasil, as campanhas feitas pelo Rotary, Dia de vacinação mundial e End of Polio
    Race, ocorrem em datas que não coincidem com as da Capmanha Nacional do Ministerio da Saude, nem com os eventos estaudais ou municipais a respeito. Os esforços e a divulgação se dilluem e o movimento contra a pólio pede forças, especialmente pela diminuiçao da força midiática para atingir todas as escolas e poplação infantil.
    Outro ponto, o registro e controle são feitos em tre sistemas diferentes plos orgãos publicos, com dados de origem diferente: no nascimento com o registro do cpf da criança, pelo RG ou nome da mãe e/ou da criança pelos vacinadores nas unidades de saude ou nos postos de vacinação e verificados nas escolas onde a matricula exige a apresentação da carteira de vacina, mas não que esteja atualizada. Encaminhada a ocorrencia de atraso para a sAude, ele não é verificada posteriormente e a matricula é feita de forma compulsoria.
    Todos os dados, mais o da saúde da familia são enviados a central de vacinas do municipio de anota as discrepancias existentes e pede correção, o que nem sempre acontece, e em conjunto com a area de dados da \prefeitura insere os dados no sistema proprio de controle do SUS federal e os envia para o ministerio.
    Isso se observa é manipulados por tres ou quatro areas distintas e utilizados dados gerados a mão ou em um dos tres sistemas eletronicos de ‘pseudo controle’ hoje existentes. Na realidade os dados são aboslutamente teoricos, sujeitos a grande quantidade de erros e com certeza não cobrem qdequadamente todo o universo pretendido.
    Sugestão: propor a existencia de um sistema unico de cobertura vacinal, não só de pólio mas de totas as vacinas aplicadas na infqancia, e aí poderiamos poropor que o Rotary invista no desenvolvimento e implantação desse sistema em todos os niveis de governo w treinamento dos que o usam (poderia ser dee acesso a partir de telefones celulares até centrais de processamento) contribuindo de maneira efetiva com o controel da vacinação e eventuais caos que ainda ocorram, e unificação e divulgação intensa das campahas municipais, estaduais e federais gerando dados consolidados.
    Com certeza: eficácia maior, menos burocracia e ações administrativas no sistema, maior controle e segurança dos dados obtidos e arquivados na suade por individuo.
    Esse trabalho, desenvolvido em um clube ou num distrito pode com certeza ser multiplicado e aplicado com eficiencia até mundialmente.

    1. Dra. Célia Wada

      Prezado sr. Aloysio
      boa tarde
      Desculpe a demora da resposta, nossa demanda via site é muito grande
      Aloysio Geraldo Ferreira de Camargo Filho – associado Rotary Club de Campos do Jordão
      Solicitei a comissão da Pólio do distrito 4751 as explicações para encaminhar sua resposta.

      No nosso Clube, e acredito que em todo odistrito se não em todo o Brasil, as campanhas feitas pelo Rotary, Dia de vacinação mundial e End of Polio
      Race, ocorrem em datas que não coincidem com as da Capmanha Nacional do Ministerio da Saude, nem com os eventos estaudais ou municipais a respeito. Os esforços e a divulgação se dilluem e o movimento contra a pólio pede forças, especialmente pela diminuiçao da força midiática para atingir todas as escolas e poplação infantil.

      Quanto as datas, temos que dia 24 de outubro é o DIA MUNDIAL DE COMBATE A PÓLIO  https://www.endpolio.org/pt/world-polio-day

      PORÉM – NO BRASIL – o Ministério da Saúde NÃO ESTÁ FAZENDO nenhuma campanha para isso. Se quiser confirmar – pode entrar no site – https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas

      Não há uma data, ate agora, onde será veiculada uma campanha nacional contra a Pólio.

      O esquema está o seguinte:

      Em 2025, crianças de 2 meses, 4 meses e 6 meses recebem exclusivamente a vacina injetável para prevenir casos de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Há também uma dose injetável de reforço, a ser aplicada aos 15 meses de vida. As populares gotinhas foram oficialmente aposentadas e deixaram de fazer parte do calendário de vacinação infantil brasileiro em novembro do ano passado.

      Não se trata, portanto, de uma nova dose, mas de um novo esquema vacinal para promover a imunização contra a pólio. A mudança, de acordo com o Ministério da Saúde, é baseada em evidências científicas e recomendações internacionais. Isso porque a vacina oral poliomielite (VOP) contém o vírus enfraquecido e, quando utilizada em meio a condições sanitárias ruins, pode levar a casos da doença derivados da vacina.

      A substituição da dose oral pela injetável tem o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A orientação é que a VOP seja utilizada apenas para controle de surtos, como acontece na Faixa de Gaza. Em agosto passado, a região confirmou o primeiro caso de pólio em 25 anos – um bebê de 10 meses que não havia recebido nenhuma das doses previstas.

      FONTE: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2025-01/sem-gotinha-entenda-como-fica-novo-esquema-vacinal-contra-polio

      Calendário de vacinação – https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario

      Informes do Ministério da Saúde sobre vacinas – https://www.gov.br/saude/pt-br

      O Rotary está tendo todas as iniciativas. O presidente internacional Francesco Arezzo Rotary Club de Ragusa, da Itália tem em seu foco a Pólio isso dá força as campanhas que estão sendo feitas através dos coordenadores distritais.

      A iniciativa do distrito 4571 é uma campanha direta com palestras e ações e que, com certeza, seu club deve estar sendo informado pois faz parte do distrito. Terá sim o dia 24 sendo que cada club faz a sua divulgação, prepara seu evento e, quem precisar de material informativo, pode contar com a comissão.  PORÉM,  passo o contato para que possa conversar diretamente com o coordenador, Co. Osny Telles Orselli 12 – 98192 8881 e, caso seja uma questão técnica ou orientação, pode falar com a Co. Celia Wada 11 – 991811259. Entre em contato, entre no grupo. São dadas todas as informações. Dia 24 de setembro, a equipe estará em Taubaté. Sua presença será de grande valia.

      Quanto as suas ótimas sugestões administrativas, infelizmente o Rotary não pode interferir na atuação do ministério da saúde. O Rotary pode, apenas, ajudar de forma institucional como tem feito sempre.

      Problemas de falta de conscientização , administração e reconhecimento do fato só compete a administração pública. INFELIZMENTE

      Sua participação no grupo será muito importante!

      Outro ponto, o registro e controle são feitos em tre sistemas diferentes plos orgãos publicos, com dados de origem diferente: no nascimento com o registro do cpf da criança, pelo RG ou nome da mãe e/ou da criança pelos vacinadores nas unidades de saude ou nos postos de vacinação e verificados nas escolas onde a matricula exige a apresentação da carteira de vacina, mas não que esteja atualizada. Encaminhada a ocorrencia de atraso para a sAude, ele não é verificada posteriormente e a matricula é feita de forma compulsoria.
      Todos os dados, mais o da saúde da familia são enviados a central de vacinas do municipio de anota as discrepancias existentes e pede correção, o que nem sempre acontece, e em conjunto com a area de dados da \prefeitura insere os dados no sistema proprio de controle do SUS federal e os envia para o ministerio.
      Isso se observa é manipulados por tres ou quatro areas distintas e utilizados dados gerados a mão ou em um dos tres sistemas eletronicos de ‘pseudo controle’ hoje existentes. Na realidade os dados são aboslutamente teoricos, sujeitos a grande quantidade de erros e com certeza não cobrem qdequadamente todo o universo pretendido.
      Sugestão: propor a existencia de um sistema unico de cobertura vacinal, não só de pólio mas de totas as vacinas aplicadas na infqancia, e aí poderiamos poropor que o Rotary invista no desenvolvimento e implantação desse sistema em todos os niveis de governo w treinamento dos que o usam (poderia ser dee acesso a partir de telefones celulares até centrais de processamento) contribuindo de maneira efetiva com o controel da vacinação e eventuais caos que ainda ocorram, e unificação e divulgação intensa das campahas municipais, estaduais e federais gerando dados consolidados.
      Com certeza: eficácia maior, menos burocracia e ações administrativas no sistema, maior controle e segurança dos dados obtidos e arquivados na suade por individuo.
      Esse trabalho, desenvolvido em um clube ou num distrito pode com certeza ser multiplicado e aplicado com eficiencia até mundialmente.

      Solange Moraes
      http://www.mundoergonomia.com.br
      http://www.cmqv.org

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