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Resveratrol – o que é e para que serve
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Resveratrol – o que é e para que serve

Resveratrol: o que é e para que serve

Postado 14/11/2023.

Leia o artigo na fonte

Por apresentar ampla atuação em todo o organismo, o resveratrol é um nutriente que está sendo constantemente estudado como um elemento benéfico para a saúde.
Aqui, vamos lhe explicar o que é o resveratrol, quais são as suas propriedades e os principais benefícios. Acompanhe!
O que é o resveratrol e para que serve?
O resveratrol é um polifenol que pode ser encontrado em diversos alimentos, sendo mais mencionada a sua presença na casca e nas sementes de uva, tanto que o vinho tinto é uma bebida muito lembrada quando falamos desse composto.
Biologicamente, o resveratrol se desenvolve como uma resposta aos ataques de fungos, ao estresse e à radiação UV que podem atacar os alimentos.
Em relação às suas funções no organismo, estudos apontam que o resveratrol parece ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, além de importante atividade a favor da renovação celular e contra o estresse oxidativo. Por isso, pode apresentar diversos benefícios para a saúde.
Quais os benefícios do resveratrol?
Por ser um nutriente com várias propriedades, o resveratrol pode agir em áreas distintas do organismo, sendo benéfico para a longevidade, para a manutenção da saúde cardiovascular, para a melhora do aspecto da pele e até mesmo para ajudar no combate ao câncer.
Entenda o que dizem as pesquisas sobre o papel do resveratrol para a saúde:
Apoia o envelhecimento saudável
O envelhecimento tem como característica a diminuição gradual das funções biológicas celulares, tendo como uma das causas o aumento do estresse oxidativo e a diminuição da capacidade antioxidante, o que pode aumentar a incidência de diversos quadros de saúde, como doenças cardiovasculares e neurológicas, por exemplo.
Os estudos mostraram que por meio das suas múltiplas ações, o resveratrol pode ser promissor na redução dos efeitos negativos que podem chegar na terceira idade. Isso acontece, principalmente, porque esse nutriente tem alta capacidade antioxidante, estimulando enzimas como a superóxido dismutase e a catalase, que são responsáveis por combater os radicais livres.
Além disso, esse polifenol ativa a via AMPK, um regulador crítico do metabolismo energético que está diretamente envolvido no processo de envelhecimento.

Essa via é capaz de induzir a autofagia e a biogênese mitocondrial, processos relacionados à saúde e à sobrevivência celular que podem ser positivos para uma longevidade saudável.
• Aproveite e conheça 5 dicas de longevidade para praticar no dia a dia.
Auxilia na prevenção e no tratamento de disfunções neurológicas
Algumas condições de saúde que podem ser mencionadas como características da idade avançada são as disfunções neurológicas. E, nesse sentido, as propriedades antienvelhecimento do resveratrol podem atuar como um importante neuroprotetor durante essa etapa da vida.
As pesquisas mostraram que esse polifenol atravessa a barreira hematoencefálica, membrana que regula a passagem de substâncias entre o sangue e o sistema nervoso central, aumentando as enzimas antioxidantes nessa região e exercendo efeito neuroprotetor.
Além disso, também já foi relatado que o resveratrol pode estimular a neurogênese, ou seja, favorece a formação de novos neurônios e, assim, contribui para a manutenção da neuroplasticidade.
Com isso, o resveratrol pode ser considerado benéfico contra a morte celular dos neurônios, ajudando a prevenir disfunções neurológicas senis e outros quadros encontrados em doenças neurodegenerativas.
Contribui com a saúde cardiovascular
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo todo e podem estar relacionadas ao envelhecimento, às condições de saúde pré-existentes ou até mesmo à adoção de maus hábitos ao longo da vida, como tabagismo, alimentação inadequada, sedentarismo e estresse.
Tamanha é a sua relevância que cada vez mais pesquisadores vêm buscando alternativas para reduzir sua prevalência e complicações, e o uso do resveratrol pode ser uma delas.
Um estudo de revisão pontuou que o resveratrol parece ser um nutriente cardioprotetor, já que apresenta propriedades anti-inflamatórias, reduz o estresse oxidativo e aumenta as funções endoteliais, que diz respeito às atividades exercidas pelas células da parede interna dos vasos sanguíneos, como a manutenção da circulação sanguínea e a preservação do tônus vascular, por exemplo.
De acordo com as evidências, foi possível perceber que, dependendo da dosagem administrada e da população estudada, esse polifenol pode ser eficaz no controle dos sintomas das doenças cardiovasculares.
Alguns autores observaram uma melhora nos padrões lipídicos, como diminuição do colesterol total, do LDL e dos triglicerídeos. Ainda, foi identificada a redução dos marcadores de inflamação. Por fim, o resveratrol parece apoiar a regulação do fluxo sanguíneo e contribuir para a redução da pressão arterial.
Ajuda na melhora do aspecto da pele
Quando falamos em propriedades antioxidantes, os benefícios para a pele não ficam de fora. O resveratrol é um nutriente que está ganhando popularidade no mundo da beleza, seja na utilização em cosméticos de uso tópico ou, também, em nutricosméticos.
De acordo com os estudos, isso se dá porque suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias podem ser benéficas para manter a saúde cutânea e estimular a produção de colágeno.

Dentre os efeitos mencionados, o resveratrol pode ser importante para reduzir a hiperpigmentação da pele ao inibir a enzima tirosinase, que é essencial para a produção do pigmento melanina.
Além disso, por ser um poderoso antioxidante, essa substância parece ser importante para prevenir o envelhecimento precoce da pele, que muitas vezes é acelerado em consequência da exposição ao sol, do tabagismo ou dos maus hábitos de vida. Ainda, o resveratrol pode ser apontado como um fotoprotetor, por reduzir os danos da radiação UVB na pele.
• Saiba mais sobre o poder dos antioxidantes para a pele.

Possui propriedades anticâncer
Quando relacionado ao câncer, a maioria das pesquisas envolvendo o resveratrol são ensaios in vitro com resultados ainda em consolidação.
Entretanto, de acordo com um estudo de revisão, esse nutriente parece atuar regulando o ciclo celular, reduzindo o crescimento de células cancerígenas e, por meio de suas propriedades antioxidantes, contribuindo para a apoptose, mecanismo que faz com que essas células, ricas em radicais livres, realizem a sua autodestruição.

Assim, a ação do resveratrol pode ser promissora para conter a evolução do câncer.
Onde o resveratrol é encontrado?
Além de ser comumente mencionado como um nutriente presente nas cascas e sementes de uva, o resveratrol também pode ser encontrado em outros alimentos e, ainda, ser utilizado na forma de ativo para a manipulação.
Principais alimentos com resveratrol
• Cascas e sementes de uva
• Morango
• Mirtilo
• Amendoim
• Cacau
• Amora
Manipulados com resveratrol
Apesar de ser um nutriente facilmente encontrado em diversos alimentos, o resveratrol é rapidamente metabolizado e eliminado pelo organismo poucas horas após o seu consumo, o que prejudica a sua eficácia.
Em função disso, a manipulação pode ser uma alternativa para ampliar a absorção desse componente. No entanto, é importante lembrar que a utilização de qualquer medicamento manipulado deve ser feita apenas mediante recomendação médica.
Sistema Micro-SR
Se o uso do resveratrol manipulado for recomendado para o seu caso, é interessante conhecer a manipulação do ativo com técnicas que ampliam a biodisponibilidade do nutriente, pois assim os seus efeitos podem ser melhor aproveitados no organismo.
Um exemplo disso é o Sistema Micro-SR, uma tecnologia na qual os ingredientes são micronizados e microencapsulados como uma forma de protegê-los durante a digestão e, assim, aumentar o seu poder de absorção no corpo.
Para saber mais sobre essa tecnologia, continue sua leitura aqui no blog e entenda tudo sobre o Sistema Micro-SR.
Referências
BERRETTA, Massimiliano et al. Resveratrol in Cancer Patients: from bench to bedside. International Journal Of Molecular Sciences, 2020. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7216168/> Último acesso em: 9 de novembro de 2023
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Material enviado por: Dra, Célia Wada

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