Glutation

A glutamina é um aminoácido naturalmente encontrado em nosso corpo. É um precursor da glutationa, poderoso antioxidante produzido pelo organismo. A glutamina é um aminoácido “não essencial” ou seja, é produzido pelo nosso organismo.”

A glutationa, ou glutation, é uma proteína encontrada em todas as células do corpo humano, especialmente nas células do fígado, e é formada por três aminoácidos: 1. Cisteína; 2. Glicina; 3. Ácido glutâmico.

O Glutation é um dos elementos utilizados muito usado em casos de  fadiga mitocondrial e em processos por  perda de peso para restauração da massa muscular.

Colocamos dois vídeos extremamente elucidativos no final do artigo  com dr. Fernando Lemos e Dr. Juliano Teles. ASSITA

Mais detlhes sobre o Glutation podem ser lidos neste artigo:  A importância da glutationa no organismo

Trouxemos 2 artigos sobre o tema:

Artigo 1 – Glutation

É um dos mais potentes e importante antioxidantes ou seja controladores dos radicais livres (substâncias que atuam no envelhecimento celular). Efeitos nocivos como poluição, stress, alimentação deficiente, contaminação do solo e água, radiação aumentam a concentração de radicais livres no organismo.
O glutation forma uma barreira de proteção celular impedindo a agreção ao interior da célula.
Esta presente em quase todas as células do nosso organismo, principalmente no fígado, exerce papel importante na proteção e controle da oxidação mitocondrial e nuclear, tem papel fundamental da metabolização, eliminação de medicamentos e desintoxicação de xenobióticos que são compostos químicos estranhos ao organismos . É utilizado em reações metabólicas e bioquímicas, tais como a síntese e reparação do DNA, síntese proteíca, síntese das prostaglandinas, o transporte de aminoácidos, e a ativação de enzimas. Assim, todo o sistema do corpo pode ser afetadado pelo estado que se encontra a concentração de glutation, especialmente o sistema imunológico, o sistema nervoso, o sistema gastrointestinal e os pulmões (1).
O próprio envelhecimento, doenças crônicas como diabetes, Parkinson, doenças hepáticas, e outras que levam a níveis altos de stress oxidativo (excesso de radicais livres), uso excessivo de medicamentos, e altos níveis de xenobióticos, deficiências de nutrientes como glutamina, cisteina, glicina, selênio, e vitamina B2 levam a uma diminuição dos níveis de glutation redutase, enzima que sintetiza glutation no nosso organismo.

Devido a sua importância no organismo o uso da glutation podem ser desde o combate aos radicais, e como coadjuvantes no tratamento de doenças crônicas como Parkinson, ELA, Alzheimer, doenças hepáticas, intoxicação por xenobióticos e metais pesados, degeneração macular, síndrome da fadiga crônica, esclerose múltipla, diabetes, DPOC, e outras doenças neurodegenerativas.

Esta presente em quase todas as células do nosso organismo, principalmente no fígado, exerce papel importante na proteção e controle da oxidação mitocondrial e nuclear, tem papel fundamental da metabolização, eliminação de medicamentos e desintoxicação de xenobióticos que são compostos químicos estranhos ao organismos . É utilizado em reações metabólicas e bioquímicas, tais como a síntese e reparação do DNA, síntese proteíca, síntese das prostaglandinas, o transporte de aminoácidos, e a ativação de enzimas. Assim, todo o sistema do corpo pode ser afetadado pelo estado que se encontra a concentração de glutation, especialmente o sistema imunológico, o sistema nervoso, o sistema gastrointestinal e os pulmões (1).
O próprio envelhecimento, doenças crônicas como diabetes, Parkinson, doenças hepáticas, e outras que levam a níveis altos de stress oxidativo (excesso de radicais livres), uso excessivo de medicamentos, e altos níveis de xenobióticos, deficiências de nutrientes como glutamina, cisteina, glicina, selênio, e vitamina B2 levam a uma diminuição dos níveis de glutation redutase, enzima que sintetiza glutation no nosso organismo.

A alimentação também tem um papel importante uma dieta rica em abacate, vegetais crucíferos, cebola, frutas como morango e melância ajundam a manter os níveis de glutationa no nosso organismo, também é muito importante manter os níveis de vitamina D para sua síntese adequada.

O glutation pode ser suplmentado por via endovenoso nas doses de 100-1500 mg e quando optada pela suplementação oral , o ideal é utilizar a cisteina para aumentar a produção endógena do mesmo devido a sua dificuldade de absorção via gastrointestinal. Um estudo publicado pelo departamento de neurologia na universidade de Sassary na Itália demostrou que o uso de glutationa endovenosa na dose 600 mg em pacientes com Parkinson com diagnostico recente, todos os pacientes obtiveram melhoram do quadro clínico com o uso da medicação e 42 % desapareceram os sintomas relacionados a doença, sugerindo que o tratamento com glutation endovenoso pode melhorar e retardar a evolução dos pacientes com Parkinson. Diversos estudos já demostraram que os níveis de glutation estão diminuídos na substancia negra em pacientes com Parkinson e que quanto menos os níveis do mesmo pior o quadro da doença(3).

Fonte: Clinica Higashi – Educação e Pesquisa Clínica Higashi – Ortomolecular e Nutrologia

Referência Bibliográfica:

1. Immunocal powder sachets. Visitado em 06 de dezembro de 2012. Em site: http://www.drugs.com/pdr/immunocal-powder-sachets.html .

2. E. Mormont et P. Laloux. Stratégie Thérapeutique dans le traitement initial de la maladie de Parkinson. Louvain Médician. 121:93-99, 2002.

3. Di Monte DA; Chan P; Sandy MS, Glutathione in Parkinson’s disease: A link between oxidative stress and mitochondrial damage? Ann Neurol. 1992 Suppl

4. Cudkowicz ME, Sexton PM, Ellis T, Hayden DL, Gwilt PR, Whalen J and Brown RH, Jr. The pharmacokinetics and pharmacodynamics of procysteine in amyotrophic lateral sclerosis. Neurology. 1999 Apr 22;52(7):1492-4.

5. Kuzma M, Jamrozik Z, Baranczyk-Kuzma A. Activity and expression of glutathione S-transferase pi in patients with amyotrophic lateral sclerosis. Clin Chim Acta. 2006 Feb;364(1-2):217-21. Epub 2005 Aug 18.

6. Tohgi H, Abe T, Yamazaki K, Murata T, Ishizaki E, Isobe C. Increase in oxidized NO products and reduction in oxidized glutathione in cerebrospinal fluid from patients with sporadic form of amyotrophic lateral sclerosis. Neurosci Lett. 1999 Feb 5;260(3):204-6.

7. Usarek E, Gajewska B, Kazmierczak B, Kuzma M, Dziewulska D, Baranczyk-Kuzma A. A Study of Glutathione S-transferase pi Expression in Central Nervous System of Subjects with Amyotrophic Lateral Sclerosis Using RNA Extraction from Formalin-Fixed, Paraffin-Embedded Material. Neurochemical Research, Vol. 30, No. 8, August 2005:1003-1007.

8. Tartari S, D’Alessandro G, Babetto E, Rizzardini M, Conforti L, Cantoni L. Adaptation to G93Asuperoxide dismutase 1 in a motor neuron cell line model of amyotrophic lateral sclerosis: The role of glutathione. FEBS J. 2009 May;276(10):2861-74.

9. Chi L, Ke Y, Luo C, Gozal D, Liu R. Depletion of Reduced Glutathione Enhances Motor Neuron Degeneration in vitro and in vivo. ?Neuroscience. 2007 February 9; 144(3): 991-1003.

10. Viña J, Lloret A, Ortí R, Alonso D. Molecular bases of the treatment of Alzheimer’s disease with antioxidants: Prevention of oxidative stress. Mol Aspects Med. 2004 Feb-Apr;25(1-2):117-23.

11. Liu H, Wang H, Shenvi S, Hagen TM and Liu RM. Glutathione metabolism during aging and in Alzheimer disease. Ann N Y Acad Sci. 2004 Jun;Jun1019:346-9.

12. Makar TK, Cooper AJL, Tofel-Grehl B, Thaler HT, Bla JP. Carnitine, Carnitine Acetyltransferase, and Glutathione in Alzheimer Brain. Neurochemical Research, Vol. 20, No. 6, 1995:705-711.

13. Pocernich C.B. and Butterfield D.A.. Elevation of glutathione as a therapeutic strategy in Alzheimer disease. Biochimica et Biophysica Acta 1822 (2012) 625-630Sechi G; Deledda MG; Bua G; Satta WM; Deiana GA; Pes GM; Rosati G, Reduced intravenous glutathione in the treatment of early Parkinson’s disease. Prog Neurophyschopharmacol Biol Psychiatry, 20(7); 1159-70 1996 Oct.

14. Johannsen P; Velander G; Mai J; Thorling EB; Dupont E, Glutathione peroxidase in early and advanced Parkinson’s disease. J Neurol Neurosurg Psychiatry, 54 (8); 679-82 1991 Aug.

15. Spina MB; Cohen G, Dopamine turnover and glutathione oxidation: implications for Parkinson’s disease. Proc Natl Acad Sci U S A, 86(4); 1398-400 1989 Feb.

16. Di Monte DA; Chan P; Sandy MS, Glutathione in Parkinson’s disease: A link between oxidative stress and mitochondrial damage? Ann Neurol. 1992 Suppl

Artigo  – Glutation

O que acontece quando há deficiência de glutationa

Um dos principais riscos da redução dos níveis de glutationa é o envelhecimento celular. Com frequência, esses níveis continuam a diminuir à medida que envelhecemos. Pesquisas indicam que essa redução geralmente começa aos 40 anos de idade.

Além da idade, outros fatores impactam os níveis de glutationa e provocam deficiências, inclusive:

  • Exposição ambiental à poluição, aos metais pesados, à fumaça e à radiação UV
  • Dieta inadequada, uso excessivo de álcool e sedentarismo
  • Condições genéticas
  • Uso crônico de múltiplos medicamentos

Um número cada vez maior de estudos demonstra que a deficiência de glutationa está associada a diversas doenças e à perda de função com a idade. Dessa forma, garantir níveis adequados de glutationa é um fator importante para determinar um envelhecimento mais saudável.

Como aumentar os níveis de glutationa?

No organismo, a capacidade de produção de glutationa depende da presença de quantidades suficientes dos aminoácidos cisteína, glicina e ácido glutâmico.

É importante salientar que os adultos mais velhos frequentemente apresentam níveis reduzidos dos pilares glicina e cisteína, necessários para produzir glutationa, além de menor capacidade de reciclar a glutationa existente. Em conjunto, tem-se o impacto de níveis elevados de radicais livres, toxinas e estresse oxidativo. Assim, fica claro que pode ser difícil recuperar os níveis saudáveis dessa substância.

A boa notícia é que há formas naturais de aumentar os níveis desse antioxidante, e você pode ajudar seu organismo a produzir e reciclar glutationa. Abaixo, encontrará uma lista de cinco hábitos úteis que podem ajudar a aumentar os níveis dessa substância:

1. Alimentação

Seu corpo não é capaz de produzir glutationa sem glicina, cisteína e ácido glutâmico. Dessa forma, é importante ingerir alimentos que contenham esses aminoácidos.

Além disso, considere incluir em sua alimentação, maiores quantidades de:

  • Alimentos ricos em enxofre, como alho, cebola, couve e rabanete, e vegetais crucíferos, como brócolis, repolho e couve-de-bruxelas
  • Alimentos ricos em vitamina B, como abacate, beterraba, espinafre, aspargos e fígado
  • Diversas ervas e especiarias, como alecrim, cúrcuma
  • Alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3, como salmão
  • Proteína do soro do leite
  • Chá verde

Além desses alimentos, você também pode considerar a suplementação de sua dieta com glicina e N-acetilcisteína (GliNAC) para promover a otimização da produção de glutationa. A suplementação desses dois aminoácidos é suficiente para maior estímulo de síntese da glutationa, uma vez que o ácido glutâmico já é produzido em quantidades suficientes pelo organismo.

2. Exercícios

Em geral, praticar atividades físicas é bom para a saúde, e uma quantidade moderada de exercícios estimula o corpo a produzir mais glutationa. A prática de exercícios regulares de intensidade moderada pode oferecer o maior benefício.

3. Sono

O sono tem qualidade restauradora, e o fato de não dormir o suficiente impacta sua saúde. Ainda não se sabe exatamente até que ponto a falta de sono impacta a glutationa. Entretanto, estudos apontam que a duração inadequada do sono aumenta o estresse oxidativo, reduzindo significativamente os níveis de glutationa.

4. Meditação

A inclusão da meditação em sua rotina pode aumentar os níveis de glutationa. Um estudo demonstra que os indivíduos que meditam apresentam níveis 20% mais elevados de glutationa.

5. Suplemento

Os suplementos constituem uma ótima maneira de oferecer ao corpo exatamente o que ele precisa para produzir e reciclar glutationa. Entretanto, a quantidade e a forma dos suplementos podem ser determinantes para garantir que o organismo receba o que é capaz de usar.

O problema dos suplementos para aumentar os níveis de glutationa é o fato de que esse antioxidante deve ser produzido dentro das células. Um suplemento oral de glutationa seria digerido no intestino e metabolizado em aminoácidos. Considerando-se que os adultos mais velhos apresentam deficiência de glicina e cisteína, a suplementação de uma combinação desses aminoácidos numa forma altamente absorvível é bastante promissora.

As pesquisas sugerem que os suplementos desenvolvidos para normalizar os níveis de glutationa e recuperar a proteção natural do corpo devem incluir a seguinte combinação:

  • Glicina e N-acetilcisteína (NAC), uma forma de cisteína altamente absorvível.
    • Essa combinação é especialmente importante para os adultos mais velhos porque frequentemente essa população apresenta deficiência de cisteína e glicina, necessárias para produzir glutationa.
  • Vitamina B2 e selênio que auxiliam o organismo a produzir glutationa.
  • Vitaminas C e E para ajudar a manter o nível atual de glutationa reduzida.
  • Zinco para ajudar o organismo a reduzir o estresse oxidativo em geral.

Fonte: Nutren

Referências bibliográfica:

  1. Pizzorno J. Glutathione!. Integr Med (Encinitas). 2014;13(1):8-12.
  2. Ly J, et al. Liposomal Glutathione Supplementation Restores TH1 Cytokine Response to Mycobacterium tuberculosis Infection in HIV-Infected Individuals. J Interferon Cytokine Res. 2015;35(11):875-87.
  3. Sekhar RV. (2019) Oxidation Damage Accumulation Aging Theory (The Novel Role of Glutathione). In: Gu D., Dupre M. (eds) Encyclopedia of Gerontology and Population Aging. Springer, Cham.
  4. Lobo V, et al. Free radicals, antioxidants and functional foods: Impact on human health. Pharmacogn Rev. 2010;4(8):118-26.
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  6. Pérez LM, et al. Glutathione Serum Levels and Rate of Multimorbidity Development in Older Adults. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2019;XX(XX):1-6.
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  9. Teixeira FK, et al. Multigene families encode the major enzymes of antioxidant metabolism in Eucalyptus grandis L. Genetics and Molecular Biology. 2005;28(3 Suppl):529-38.
  10. Sekhar RV. (2019) Human Aging, Mitochondrial and Metabolic Defects (The Novel Protective Role of Glutathione). In: Gu D., Dupre M. (eds) Encyclopedia of Gerontology and Population Aging. Springer, Cham.
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  18. Sharma H, et al. Gene expression profiling in practitioners of Sudarshan Kriya. J Psychosom Res. 2008;64(2):213-8.

Material enviado por: Dra. Célia Wada

ATENÇÃO – Os suplementos podem interagir com medicamentos sob receita e com medicamentos sem receita. Essas interações podem vir a intensificar ou reduzir a eficácia de um medicamento ou causar um efeito colateral sério. Antes de tomar qualquer suplemento ou medicamento, é importante consultar o médico ou um farmacêutico – bioquímico, para prevenir a ocorrência de tais interações, bem como especificar sua necessidade.

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