Desde o início dessa pandemia estivemos em um imenso carrossel ético e moral na tentativa de tentar ajudar e mostrar alguma coisa que talvez os dirigentes do “mundo” não tivessem conseguindo enxergar.
A colocação era de como estariam se direcionando as equipes de infectologistas e quais as diretrizes que estariam sendo tomadas obviamente em conjunto?
Era necessário orientar a população e jamais, criar pânico!
Por que tanto problema por conta de um vírus respiratório de letalidade tão baixa? Claro que extremamente disseminativo mas, baixa letalidade…
Evidente que inúmeras mortes ocorreriam como ocorrem normalmente, porém, processos de contenção estão aí para serem colocados em prática imediatamente a suspeita do surto.
A comoção era mundial. Os processos de contenção, não conseguimos entender…
Desde as primeiras informações as bases estavam dúbias. A população cada vez mais sem entender.
Os procedimentos iniciais de “suspeita” de provável disseminação de um vírus respiratório tem um protocolo. Perguntamos, foi aplicado esse protocolo desde o primeiro dia? Será que ninguém sabia como é esse procedimento?
É simples, quando se “suspeita” de um provável contágio eminente, se aplica um plano de contenção do patógeno com base na especificidade do agente e do local. Isso foi feito? Em que lugar? Aprendemos isso nas primeiras aulas de imunologia, não é nada novo!
Para se traçar a curva de previsão existem parâmetros determinados.
A família Coronaviriae é conhecida há muitos anos, evidente que não se conhece as centenas de espécies que existem mas, os mecanismos de propagação sim.
O histórico das identificações dos Coronavirus data de 1936:
➢ 1936: quando se estudou Vírus da Bronquite Infecciosa (IBV) (Aves)
➢ 1946: Vírus da Gastroenterite Transmissível (TGEV) (Porcos)
➢ 1949: Vírus da Hepatite de Murinos (MHV)
➢ 1966: Coronavírus Humano 229E e OC43
➢ 1975: Classificação oficial do novo gênero Coronavírus pelo ICTV
➢ 2003: Coronavírus SARS
➢ 2004: Coronavírus Humano NL63
➢ 2005: Coronavírus Humano HKU1
➢ 2012: Coronavírus MERS
➢ 2013: Porcine Deltacoronavírus (suínos)
➢ 2017: SADS – Coronavírus da Síndrome Aguda da Diarréia Severa (suínos)
➢ 2019: New CoV 2019
Enfim, um vírus, uma metodologia a ser cumprida pelos protocolos normais mas, como foi feito! Para os cálculos do Spillover também não tem dificuldade.
Resumindo, sentíamos uma tremenda ansiedade para tentar EXPLICAR E APLICAR as teorias científicas mas a realidade, eram INESPLICÁVEIS pela técnicas imunológicas.
Hoje entendemos que talvez, essa pandemia e outras sejam inexplicáveis imunologicamente e, apenas explicáveis pela Teoria da conspiração da Big Pharma – As teorias da conspiração da Big Pharma são teorias da conspiração que alegam que a medicina em geral e a indústria farmacêutica em particular, especialmente as grandes farmacêuticas, operam em função de objetivos sinistros contra o interesse público.[1][2] Estas teorias da conspiração apresentam quatro características clássicas: a crença de que a conspiração é perpetrada por um pequeno grupo maléfico, a crença de que o grande público ignora “a verdade”, a alegação de que a falta de evidências é uma evidência, e a irracionalidade dos argumentos usados a favor da teoria.[1]
Referências para Teorias da conspiração da Big Pharma
- ↑ Ir para:ab Blaskiewicz, Robert (2013). «The Big Pharma conspiracy theory». Medical Writing. 22 (4): 259. doi:1179/2047480613Z.000000000142
- ↑Dunning, Brian. «The Big Pharma Conspiracy». skeptoid.com. Consultado em 25 de junho de 2018
Com isso, estamos mais tranquilos quanto a nossa necessidade de ajudar. Mas estamos muito mais decepcionados com o andar do movimento. Estamos convictos de que não adianta tentar ajudar. Estamos convictos de nossa decepção.
MAS – Estamos convictos que, um dia, poderemos mudar esse cenário.
Deixamos aqui este vídeo para que cada um faça sua reflexão.
Com certeza, todos terão que se explicar um dia…
Vamos continuar fazendo a nossa parte!