Mais uma vez trazemos uma explicação sobre protetores respiratórios e a importância da elaboração de protocolos para identificação rápida, isolamento e tratamento de pessoas portadoras de patologias infecciosas, e às medidas de controle de engenharia, como o controle da qualidade de ar dos ambientes contaminados.
A Fundacentro publicou cartilha bastante simples e prática onde qualquer pessoa terá a oportunidade de entender sobre o assunto.
Resumo:
A pandemia causada pela Covid-19 coloca os profissionais da área de saúde frente a um novo e perigoso agente agressivo, o que torna mais importante o uso correto de equipamentos de proteção respiratória. O principal objetivo desta cartilha é difundir informações para esses trabalhadores e para a população de forma geral, de modo a esclarecer algumas boas práticas de proteção respiratória aplicáveis contra agentes biológicos. São apresentadas diferenças entre máscaras cirúrgicas e peças faciais filtrantes para partículas (PFF), orientações de colocação e retirada em situações de exposição ao Sars-CoV-2 e requisitos mínimos para um programa de proteção respiratória.
Apresentação da cartilha no site da Fundacentro
A utilização de equipamentos de proteção respiratória (EPRs) por profissionais que atuam em serviços de saúde é uma importante estratégia para a prevenção de doenças que têm como principal via de transmissão a aérea, como, por exemplo, a tuberculose. Essa medida, entretanto, não deve ser considerada prioritária em relação às medidas de controle de ordem administrativa, tais como a elaboração de protocolos para identificação rápida, isolamento e tratamento de pessoas portadoras de patologias infecciosas, e às medidas de controle de engenharia, como o controle da qualidade de ar dos ambientes contaminados. No Brasil, não existe regulamentação específica quanto ao uso de proteção respiratória contra agentes biológicos por trabalhadores de saúde, embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha publicado, em 2009, a “Cartilha de Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos para Trabalhadores da Saúde” (BRASIL, 2009). Proteção respiratória
Transmissão de agentes biológicos por via aérea
A exposição a agentes biológicos dispersos por via aérea pode ocorrer: quando o doente ou portador fala, tosse ou espirra; ao se entrar em ambiente contaminado; ou quando o trabalhador de saúde realiza procedimentos em pacientes com doenças ou condições clínicas que gerem gotículas ou aerossóis que contenham patógenos.
A transmissão por via aérea dos agentes biológicos pode se dar por dois mecanismos diferentes: gotículas ou aerossóis (CDC, 1994).
As gotículas têm tamanho maior do que 5 μm* e se depositam a uma distância relativamente curta da fonte que as gerou.
A proteção respiratória recomendada para doenças com transmissão por gotículas (como, por exemplo, a caxumba, a coqueluche, a rubéola e a difteria faríngea) é a máscara cirúrgica, que deve ser usada pelo trabalhador de saúde sempre que sua proximidade com o paciente for menor ou igual a um metro.
Para definição de rotina, recomenda-se o uso de máscara cirúrgica sempre que o trabalhador de saúde entrar em contato com o paciente.
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