Aproximadamente 9 meses da síndrome respiratória aguda grave coronavius-2 (SARS-CoV-2 [COVID-19]) se espalhando pelo mundo levaram a hospitalizações agudas e mortes generalizadas por COVID-19. A rapidez e a natureza altamente transmissível do surto de SARS-CoV-2 dificultaram o design e a execução de ensaios clínicos randomizados e controlados definitivos de terapia fora da clínica ou hospital. Na ausência de resultados de ensaios clínicos, os médicos devem usar o que foi aprendido sobre a fisiopatologia da infecção por SARS-CoV-2 para determinar o tratamento ambulatorial precoce da doença com o objetivo de prevenir hospitalização ou morte. Este artigo descreve os principais princípios fisiopatológicos relacionados ao paciente com infecção precoce tratado em casa. As abordagens terapêuticas baseadas nesses princípios incluem 1) redução da reinoculação, 2) terapia antiviral combinada, 3) imunomodulação, 4) terapia antiplaquetária/antitrombótica e 5) administração de oxigênio, monitoramento e telemedicina. Futuros ensaios clínicos randomizados testando os princípios e agentes discutidos irão, sem dúvida, refinar e esclarecer seus papéis individuais; no entanto, enfatizamos a necessidade imediata de orientação de gestão no cenário de consumo generalizado de recursos hospitalares, morbidade e mortalidade.
Palavras-chave: Tratamento ambulatorial; Anti-inflamatório; Anticoagulante; Antiviral; COVID-19; Cuidados intensivos; Epidemiologia; Hospitalização; Mortalidade; SARS-CoV-2.
Links para os artigos do periódico: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32771461/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33387997/ https://zenodo.org/record/8286460 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38024037/
Material enviado por Dra. Célia Wada – CRF SP 7043 / CRF RJ 34658