Na atual conjuntura política econômica e de desenvolvimento organizacional o quadro que existe para os empresários de qualquer seguimento é um desafio enorme que se refere a gestão de pessoas. No atual mercado competitivo que propicia a necessidade de criar estratégias para atender as necessidades do mercado interno e externo, avanço de tecnologias, bem como a gestão de conhecimento das pessoas, diante de uma sociedade globalizada com o uso da internet a maior preocupação é a sua existência no mercado.
Neste cenário de manutenção e continuidade das empresas a maior preocupação é manter sua sobrevivência financeira, diminuir seu custeio de despesas e quase sempre nas primeiras análises diminuir a folha de pagamento, reflete uma maneira de reduzir custos e pessoas.
Diante destas perspectivas as organizações perdem um grande potencial de talentos, deixam em seus seguimentos a perda de capital intelectual para seus concorrentes e deixam de promover um diferencial que pode agregar uma competitividade de mercado. As empresas tendem a visualizar seus colaboradores como meros recursos produtivos como se fossem maquinas ou equipamentos que possuem um prazo de validade e permanência de funcionamento e validade.
Ora, neste século devemos pensar de forma diferenciada e não retroceder nos processos de gestão de pessoas, como no início da Revolução Industrial, cuja prioridade era a produção e não o ser humano. Devemos estar atentos para uma economia competitiva globalizada e capitalista, cujo o consumismo e a necessidade de prestação de serviços são cada vez maiores obrigando necessariamente observar a criatividade, ser versátil e autentico em seu ramo de negócios para poder destacar-se perante seus concorrentes.
Na realidade a outrora área de administração de pessoal torna-se uma área técnica para as observações de exigências trabalhistas, benefícios e atendimento das Convenções Coletivas de Trabalho. No entanto a área de Recursos Humanos é um outro seguimento da empresa, preocupando-se com a gestão de pessoas e suas reais necessidades sociais, intelectuais e de desenvolvimento profissional.
De fato, o gestor deve estar atento as questões de observar seus clientes internos, acompanhar seu desenvolvimento e suas necessidades de evolução social e profissional no mercado de trabalho no qual está inserido. Assim uma das vertentes não observadas é que a atual geração denominada Y não tende a assumir compromissos e fidelização no trabalho, mesmo diante do nível de remuneração. Esta geração está atenta aos movimentos globais são impulsivos e não adeptos a rotinas especificadas e maçantes. Neste quadro de composição de uma equipe de recursos humanos das empresas os conflitos de gerações são constantes e em muitos casos prejudicam a convivência e proporciona nível de péssimo processo de Clima Organizacional.
Edison Ferreira da Silva
Presidente SINDHOSFIL/SP