Doença de Alzheimer (DA) – na visão integrativa – stress neuronal

Doença de Alzheimer (DA) – na visão integrativa – stress neuronal

A Doença de Alzeimer – Na visão integrativa

Não vamos falar de sintomas de AlzHeimer. Vamos falar do que acontece com o cérebro das pessoas. Vamos  falar de Alzeimer como sendo uma consequência do Stress Oxidativo e de Radicais livres.

Muito se fala em radicais livres, em stress oxidativo, etc, mas muitas pessoas não sabem muito bem o que são,  o que significam e o que acarretam. Na realidade, podemos dizer apenas que são agentes reativos patogênicos. Ocorrem reações que são danosas para nosso organismo.

Ao lembrarmos de nossas aulas de química, lembramos que o radial livre é uma molécula com falta ou excesso de elétrons.

Na verdade, radical livre não é o termo ideal para designar os agentes reativos patogênicos, pois alguns deles não apresentam elétrons desemparelhados em sua última camada como  em sua maioria são derivados do metabolismo do O2, e as quais chamamos de  ERMO são as “espécies reativas do metabolismo do oxigênio” funcionando, exatamente como um agente reativo patogênico.

Aqui neste artigo, não vamos esclarecer esses processos e nem mencionar quais são os radicais livres ou o que vem a ser um stress oxidativo. Em outro artigo esclareceremos exatamente o que são, quais são e como se formam de forma detalhada.

Partimos para o objeto direto –  produzimos radicais livres

Nosso organismo apresenta uma determinada quantidade de radicais livre, muitos produzidos naturalmente pelo corpo devido ao metabolismo celular e por processos de oxido-redução. Muitos recebidos do meio ambiente. Temos os radicais livres endógenos ou seja, produzidos pelo organismo e os exógenos. Os radicais livres endógenos são aqueles produzidos naturalmente pelo organismo, por meio das reações metabólicas essenciais para a vida. Os radicais livres exógenos são aqueles produzidos por estímulos externos, ou seja, derivados do comportamento do indivíduo como por exemplo a exposição excessiva ao sol, a alimentação desequilibrada, o tabagismo, a poluição e o consumo de bebidas alcoólicas.

Vamos nos ater ao resultado que eles trazem em nosso organismo.

Da mesma forma, o organismo produz agentes para “combater” ou inativar os efeitos desses radicais. São os antioxidantes.

Um dos motivos para nosso organismo entrar em deterioração é a não inativação desses radicais livres.

E por que isso acontece?

Com a idade, nosso organismo perde a capacidade de combater esses radicais livres isso porque, perde a capacidade de sintetizar seus próprios antioxidantes.

Assim como tudo oxida, nosso cérebro também sofre processos oxidativos. Isso nos faz entender que reservar o cérebro é fundamental para nossa qualidade de vida!

Como nosso cérebro está sempre em processos de formação de radicais lives, e vai perdendo essa capacidade, vamos entender o que e como fazer para preservar esse órgão tão importante.

Como é evidente, para cada indivíduo, existe uma resposta oxidativa diferente.

Na medicina integrativa e preventiva, sempre trabalhamos usando “marcadores”. Corrigir esses marcadores é a chave da saúde. No caso do Stress Neuronal temos marcadores importante que já sinalizam essa provável deficiência e futura patologia 10 anos antes de ser diagnosticada. Essa sinalização prévia faz com que sejam feitas modificações,  suplementações e modificações no estilo de vida para que o pior não venha a ocorrer como uma inflamação neuronal, uma doença cárdio vascular, entre outras.

Para avaliação desses processos usamos os marcadores inflamatórios.

Aqui vamos falar exatamente do ALZHEIMER

O ALZHEIMER é uma patologia cerebral.

Na medicina tradicional, não há medicamentos que prometam a reversão dessa patologia, mas, na medicina integrativa, que é uma medicina preventiva e que olha para o indivíduo e não para a patologia, dizemos DEPENDE. É evidente que vai depender de n fatores para que possa ocorrer essa reversão total, mas, de forma geral, o cérebro tem reversão!

Nossa explicação:

O organismo precisa estar bem nutrido sempre.

Quando se está mal nutridos, o cérebro é o primeiro órgão a ser afetado porém, até que os sintomas apareçam pode levar até 10 anos.

O cuidado com o cérebro é fundamental pois ele atua diretamente na vida social, comanda todos os órgãos, comanda o sistema autônomo simpático e parassimpático – resumindo – ele regula tudo!

Quando se adoece do cérebro, se adoece de tudo!

Como prevenir ou como diagnosticar:

Um dos melhores  marcadores  inflamatório a ser utilizado é a HOMOCISTEÍNA

A HOMOCISTEÍNA é uma endotoxina ou seja, uma toxina provocada pelo próprio organismo.

Essa toxina é produzida no organismo pela deficiência de vitaminas do complexo B.

A homocisteína, se elevada,  causa retinopatia, doenças cardiovasculares, hipotireoidismo, osteoporose, Alzheimer, doenças auto imunes, etc.

A HOMOCISTEÍNA se forma no ciclo da metilação. 

O ciclo da metilação começa com o aminoácido METIONINA (aminoácido essencial) que perde o radical CH3 na reparação do DNA (reparação tecidual) se transformando na HOMOCISTEÍNA.

Essa homocisteína formada segue dois caminhos normais:

  • Na presença de vitamina B6, B9 e B12e colina (B8), ela se transforma na Glutationa (aa), Cisteína(aa) e Taurina (aa)
  • Na presença de metil folato – B9 e metil cobalamina – B12 a homocisteína volta a METIONINA

Nota sem METILFOLATO E METILCOBALAMINA – A HOMOCISTEÍNA AUMENTA – ELA É TÓXICA PARA O ORGANISMO.

Importante também, dosar as vitaminas B6, B9 e B12 que fazem a transfrmação da Homocisteína em Glutationa, Cisteína e Taurina.

Resumindo – Podemos prevenir o aparecimento dos sintomas com a dosagem dos marcadores inflamatórios e, em particular, coma dosagem de HOMOCISTEÍNA

Um simples exame de sangue que qualquer convênio aceita. Dosagem de HOMOCISTEÍNA. Resultados de 5,0 a 15,0 micromoles/L são considerados normais no exame de homocisteína PORÉM , o alerta da prática integrativa orienta que, valores acima de 9,0 micromoles/L devam ser suplementados e acompanhados.

Orientação de jejum de 6 a 8 horas no caso de adultos e crianças a partir de 5 anos e jejum de 6 horas no caso de crianças entre 1 e 4 anos.

Tratamento – suplementação:

suplementação na forma metilada de vitaminas B6,B9, B12 e B8

uso de antioxidantes – vitamina A,C,E, flavonóides, licopeno, resveratrol, ASTAXANTINA.

Na suplementação acrescentamos minerais: magnésio quelado e zinco quelado e Betaína (aminoácido não essencial).

Dica – suco de limão é ótimo antioxidante.

Assista este importantíssimo vídeoAntiaging y longevidad saludable del cerebro – Relevancia de la Suplementación https://www.youtube.com/live/M3TDwkSacCs

Dr. Arturo O’Byrne, nosso mestre há mais de 25 anos.

Dra. Célia Wada CRF SP 7043  –  CRF RJ 34658.

21/9 – Dia Mundial da Doença de Alzheimer e Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer

O Mês e o Dia Mundial do Alzheimer, são uma campanha internacional da Alzheimer’s Disease International (ADI) realizada para aumentar a conscientização e desafiar o estigma que cerca a demência. Para 2020 foi mantido o tema do ano passado: “Vamos falar sobre demência”.

Organizações e indivíduos em todos os lugares podem se envolver apoiando o tema e as mensagens da campanha durante o mês de setembro e discutir a demência com a família, amigos e colegas.

2 em cada 3 pessoas no mundo acreditam que há pouca ou nenhuma compreensão da demência em seus países. O impacto da campanha está crescendo, mas a estigmatização e a desinformação que cercam o tema continuam sendo um problema global que requer ação em todos os países.

No Brasil, onde o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer foi instituída pela Lei nº 11.736/2008, estima-se que existam 1,2 milhão casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico e, no mundo, cerca de 35,6 milhões de pessoas são diagnosticadas com a Doença de Alzheimer.

A doença, descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer (1864-1915), se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família. É caracterizada pela piora progressiva dos sintomas, entretanto, muitos pacientes podem apresentar períodos de maior estabilidade. A evolução dos sintomas da Doença de Alzheimer pode ser dividida em três fases: leve, moderada e grave.

Na fase leve, podem ocorrer alterações como perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade para tomar decisões, perda de iniciativa e de motivação, sinais de depressão, agressividade, diminuição do interesse por atividades e passatempos.

Na fase moderada, são comuns dificuldades mais evidentes com atividades do dia a dia, com prejuízo de memória, como esquecimento de fatos importantes e de nomes de pessoas próximas; incapacidade de viver sozinho, incapacidade de cozinhar e de cuidar da casa, de fazer compras; dependência importante de outras pessoas, necessidade de ajuda com a higiene pessoal e autocuidados; maior dificuldade para falar e se expressar com clareza; alterações de comportamento (agressividade, irritabilidade, inquietação); ideias sem sentido (desconfiança, ciúmes) e alucinações (ver pessoas, ouvir vozes de pessoas que não estão presentes).

Na fase grave, observa-se prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registro de dados e muita dificuldade na recuperação de informações antigas como, reconhecimento de parentes, amigos, locais conhecidos; dificuldade para alimentar-se associada a prejuízos na deglutição; dificuldade de entender o que se passa a sua volta; dificuldade de orientar-se dentro de casa. Pode haver incontinência urinária e fecal e intensificação de comportamento inadequado. Há tendência de prejuízo motor, que interfere na capacidade de locomoção, sendo necessário auxílio para caminhar. Posteriormente, o paciente pode necessitar de cadeira de rodas ou ficar acamado.

Obs.: essa divisão em fases tem caráter meramente didático e, muitas vezes, sintomas classificados em diferentes fases se mesclam em um mesmo período.

Alzheimer em números

Dados da ADI, apontam que há cerca de 36 milhões de indivíduos portadores do Mal de Alzheimer no mundo. Para 2030, a previsão é que o número aumente 85%. A estimativa revela que a América Latina tropical, onde está localizado o Brasil, será a região com maior aumento percentual, cerca de 146%.

O Alzheimer é responsável por 60% dos casos de demência em idosos. De acordo com a ADI, cerca de 5% dos brasileiros com mais 65 anos sofrem de Alzheimer. De acordo com estudos sobre a doença, depois dos 65 anos de idade, a chance de alguém desenvolver a doença de Alzheimer duplica a cada cinco anos. Com 85 anos de idade, as chances são de 50%. Pesquisas realizadas pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN) apontam que 95% das vítimas morrem até cinco anos após apresentar os primeiros sintomas.

 

Tratamento:

As pesquisas têm progredido na compreensão dos mecanismos que causam a doença e no desenvolvimento de drogas para o seu tratamento, cujos objetivos são aliviar os sintomas existentes, estabilizando-os ou, ao menos, permitindo que boa parte dos pacientes tenha uma progressão mais lenta da doença, conseguindo manter-se independentes nas atividades da vida diária por mais tempo. Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença, porém, não existe cura para a Doença de Alzheimer.

A cada etapa da doença, profissionais especializados podem ser indicados para minimizar problemas e orientar a família, com o objetivo de favorecer a superação de perdas e enfrentar o processo de adoecimento, mantendo a qualidade de contato e relacionamento. Muitos são os profissionais que cuidam de pessoas com Doença de Alzheimer. Além de médicos (geralmente neurologistas, geriatras, psiquiatras ou clínicos gerais), há atuação de outros profissionais de saúde: psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores, educadores físicos, assistentes sociais e dentistas.

Prevenção:

O estilo de vida é muito importante para prevenir o Alzheimer. Quanto mais cedo houver uma mudança de hábitos, mais fácil minimizar o problema. Algumas dicas:

– estimular o cérebro: mantenha o cérebro ativo aprendendo algo novo: um idioma, um instrumento, palavras cruzadas, etc. A leitura também é um ótimo hábito para o cérebro reter informações, treinando várias funções;
– exercitar-se: 30 minutos de atividade física de três a cinco vezes por semana. Para esta faixa etária recomenda-se a prática de natação, caminhada ou até mesmo subir escadas em vez de ir de elevador;
– ter uma alimentação saudável e balanceada: vegetais, peixes e frutas têm ótimos nutrientes para o cérebro, assim como óleos vegetais ricos em Ômega 3;
– controlar o diabetes e a pressão arterial: os dois problemas são comuns nesta faixa etária e podem aumentar o risco de Alzheimer e de outros tipos de demência em até 50%;
– tomar sol ou suplementar com Vitamina D: um estudo publicado em agosto de 2.014 na revista Neurology apontou que as pessoas com idade avançada que não recebem quantidades suficientes de vitamina D correm mais riscos de apresentar demência.

Fontes:

Alheimer’s Disease International – ADI

Associação Brasileira de Alzheimer

Federação Médica Brasileira

https://portalfmb.org.br/2017/09/21-de-setembro-dia-mundial-da-doenca-de-alzheimer/

https://alzheimerportugal.org/cadernos-de-atividades-e-estimulacao/

https://www.alzint.org/ 

https://abraz.org.br/

Leitura complementar interessante:

Em 2020, a Associação Alzheimer Portugal desenvolveu Cadernos de Estimulação e Criatividade. https://alzheimerportugal.org/cadernos-de-atividades-e-estimulacao/

Estes manuais apresentam várias tipos de atividades de estimulação de diversas funções cognitivas ao mesmo tempo que pretendem estimular a criatividade, a imaginação e proporcionar momentos de bem-estar e inspiração.

Todas as semanas serão aqui disponibilizadas novas versões com dois níveis de dificuldade, um mais fácil (versão 1) e outro intermédio (versão 2), para que todos possam usufruir. Estes manuais foram concebidos para serem utilizados semanalmente, proporcionando a realização de diferentes atividades diariamente. Podem ser impressos ou, em alternativa, utilizados como guia com recurso a um computador.

 

Semana 1
Descarregue aqui o nível fácil (semana 1)

Descarregue aqui o nível intermédio (Semana 1)

Semana 2
Descarregue aqui o nível fácil (semana 2)

Descarregue aqui o nível intermédio (semana 2)

Semana 3

Descarregue aqui o nível fácil (semana 3)

Descarregue aqui o nível intermédio (semana 3)

Semana 4

Descarregue aqui o nível fácil (semana 4)

Descarregue aqui o nível intermédio (semana 4)

Semana 5

Descarregue aqui o nível fácil (semana 5)

Descarregue aqui o nível intermédio (semana 5)

Semana 6

Descarregue aqui o nível fácil (semana 6)

Descarregue aqui o nível intermédio (semana 6)

Semana 7

Descarregue aqui o nível fácil (semana 7)

Descarregue aqui o nível intermédio (semana 7)

Semana 8

Descarregue aqui o nível fácil (semana 8)

Descarregue aqui o nível intermédio (semana 8)

Os cadernos foram disponibilizados gratuitamente durante os primeiros meses de pandemia em Portugal.

Se quiser receber versões diferentes de Cadernos de atividades no seu email (17 novos), junte-se a nós e torne-se Associado!

A saúde cardiovascular é uma das maiores preocupações da medicina moderna. Muitos sabem que controlar colesterol e pressão arterial é fundamental para evitar doenças cardíacas, mas poucos conhecem a importância da homocisteína, um aminoácido que pode atuar como um marcador de risco para problemas graves de saúde. Se você nunca ouviu falar sobre isso, não se preocupe; este post vai explicar tudo o que você precisa saber sobre o aminoácido, seus riscos e como controlá-la.

HOMOCISTEINA

Os níveis elevados de homocisteína são um alerta silencioso que pode indicar problemas futuros. Com um simples exame de sangue, você pode medir a quantidade de homocisteína no corpo e, com o acompanhamento adequado, prevenir várias condições sérias.

Neste artigo, você vai entender o que é, quais os fatores que aumentam seus níveis, os riscos associados e o que fazer para controlá-la e garantir uma vida mais saudável.

O Que é a Homocisteína?

homocisteína é um aminoácido que se forma naturalmente no organismo como um subproduto do metabolismo da metionina, um aminoácido essencial obtido a partir de alimentos ricos em proteínas, como carne, peixe, ovos e laticínios. Normalmente,  é convertida em outras substâncias, como a metionina ou a cisteína, com o auxílio de vitaminas como a B6, B12 e ácido fólico. Esses nutrientes ajudam a manter o aminoácido em níveis saudáveis, evitando seu acúmulo no organismo.

Quando o processo de conversão da homocisteína não ocorre de maneira eficiente – seja por uma deficiência de vitaminas ou problemas genéticos –, seus níveis no sangue aumentam, o que pode representar um sério risco à saúde.

Por Que Níveis Altos de Homocisteína São Preocupantes?

Níveis elevados de homocisteína, condição chamada de hiper-homocisteinemia, estão associados a um maior risco de diversas doenças, principalmente cardiovasculares. Quando está em níveis elevados, ela pode danificar as paredes das artérias, promovendo a formação de placas e coágulos. Isso aumenta o risco de aterosclerose, infartos e AVC (acidente vascular cerebral).

Além dos problemas cardiovasculares, o excesso do aminoácido está relacionado a outros problemas de saúde, como:

  1. Declínio cognitivo: Níveis elevados de homocisteína podem aumentar o risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e demência, devido ao impacto negativo na saúde cerebral.
  2. Osteoporose: Altos níveis de homocisteína podem afetar a saúde óssea, aumentando o risco de fraturas e osteoporose.
  3. Complicações na gravidez: Mulheres grávidas com homocisteína elevada têm maior risco de complicações gestacionais, como pré-eclâmpsia e partos prematuros.

Portanto, controlar os níveis é essencial para a saúde e pode ser um fator-chave na prevenção de doenças graves.

Como Saber Se a Homocisteína Está Alta?

exame de homocisteína é um teste de sangue simples que mede a quantidade do aminoácido circulando no sangue. Esse exame pode ser solicitado por um médico em casos de histórico familiar de doenças cardíacas, condições como hipertensão, ou para pacientes que apresentam sintomas de deficiência de vitamina B.

Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório, mas em geral, considera-se:

  • Normal: até 15 micromol/L
  • Moderadamente elevado: de 16 a 30 micromol/L
  • Altamente elevado: acima de 30 micromol/L

É importante conversar com um profissional de saúde para interpretar os resultados de acordo com seu perfil e histórico médico.

Quais São as Causas dos Níveis Elevados de Homocisteína?

Diversos fatores podem contribuir para o aumento dos níveis de homocisteína. Aqui estão alguns dos principais:

  1. Deficiência de Vitaminas do Complexo B

As vitaminas B6B12 e o ácido fólico são essenciais para o metabolismo da homocisteína. A deficiência dessas vitaminas impede a conversão em outras substâncias, levando ao seu acúmulo no organismo.

  1. Genética

Algumas pessoas possuem alterações genéticas que afetam a eficiência da enzima responsável pela metabolização da homocisteína, conhecida como MTHFR (Metilenotetrahidrofolato Redutase). Essa mutação dificulta o metabolismo do aminoácido aumentando os níveis no sangue.

  1. Dieta Rica em Proteínas e Deficiente em Folato

Uma alimentação com alto consumo de proteínas de origem animal (que são ricas em metionina) e pobre em alimentos vegetais que fornecem folato pode elevar os níveis de homocisteína. Vegetais folhosos, grãos integrais e frutas são fontes importantes de folato que ajudam a manter sob controle.

  1. Estilo de Vida

Fatores como o fumo, o excesso de álcool, o sedentarismo e o estresse também podem impactar os níveis de homocisteína. O tabagismo, por exemplo, reduz a concentração de ácido fólico e B12 no corpo, aumentando o risco de hiper-homocisteinemia.

  1. Idade e Hormônios

Com o envelhecimento, os níveis de homocisteína tendem a aumentar naturalmente, e as mulheres na menopausa podem ter maior risco de elevação devido às mudanças hormonais.

Como Reduzir os Níveis de Homocisteína

Reduzir os níveis de homocisteína é possível com algumas mudanças na dieta, no estilo de vida e, em alguns casos, com suplementação. Confira as estratégias principais:

  1. Suplementação de Vitaminas B

Como as vitaminas B6, B12 e o ácido fólico são essenciais para o metabolismo da homocisteína, a suplementação dessas vitaminas pode ajudar a reduzir os níveis. No entanto, é fundamental consultar um médico antes de iniciar qualquer suplementação para garantir a dosagem correta.

  1. Adote uma Dieta Equilibrada

Consumir alimentos ricos em folato, como vegetais de folhas verdes (espinafre, brócolis, alface), leguminosas (feijões, lentilhas) e frutas cítricas, é essencial para manter a homocisteína em níveis saudáveis. Inclua também fontes de vitamina B12, como carnes magras, peixes, ovos e produtos lácteos, e alimentos ricos em vitamina B6, como nozes, sementes e grãos integrais.

  1. Pratique Exercícios Físicos Regularmente

A prática de atividades físicas regulares ajuda a melhorar a saúde cardiovascular, reduzir o estresse e melhorar a circulação, fatores que contribuem para o controle da homocisteína.

  1. Controle o Estresse

O estresse crônico pode impactar os níveis de homocisteína. Técnicas de relaxamento, como meditação, ioga, respiração profunda e prática de hobbies, podem ajudar a reduzir o estresse e promover o equilíbrio hormonal.

  1. Evite o Fumo e o Álcool

O tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem reduzir as vitaminas do complexo B no organismo e aumentar o risco de níveis elevados de homocisteína. Reduzir ou eliminar o uso dessas substâncias pode ter um impacto positivo.

Quem Deve Fazer o Exame de Homocisteína?

O exame de homocisteína não é de rotina, mas é especialmente recomendado para pessoas com fatores de risco, como:

  • Histórico familiar de doenças cardiovasculares
  • Pressão arterial alta
  • Colesterol elevado
  • Histórico de derrames ou infartos
  • Deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico
  • Presença de fatores genéticos, como mutação MTHFR
  • Pessoas com doenças autoimunes ou doenças inflamatórias crônicas

Se você se encaixa em algum desses grupos de risco, converse com seu médico sobre a possibilidade de realizar o teste de homocisteína.

Conclusão

A homocisteína pode ser um marcador de risco para diversas condições de saúde, principalmente doenças cardiovasculares e problemas neurológicos. Embora muitas vezes seja ignorada, monitorar a homocisteína é uma ferramenta valiosa para a prevenção de doenças graves. Um simples exame de sangue pode fornecer informações valiosas sobre a saúde cardiovascular e o equilíbrio de vitaminas essenciais no organismo.

Manter os níveis de homocisteína sob controle exige um estilo de vida saudável, que inclui uma dieta balanceada, rica em vitaminas do complexo B, atividades físicas regulares, redução do estresse e evitar substâncias prejudiciais como o cigarro e o álcool.

Ao cuidar da sua homocisteína, você não está apenas promovendo a saúde do coração, mas também prevenindo uma série de outras doenças e melhorando sua qualidade de vida. Converse com seu médico sobre o teste de homocisteína e tome o controle da sua saúde hoje mesmo!

Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema de defesa e estresse oxidativo. https://www.scielo.br/j/ramb/a/FBtqwzvhJhcCgRbYZtp4yTQ/?format=html&lang=pt

Esclarecemos a todos que o material que trazemos em nossos artigos devem servir, APENAS, de informação jamais de resoluções pessoais. Caso se interesse, procure seu médico, passe o material, passe nosso contato. Estamos a disposição para auxiliar na melhoria da Qualidade de Vida. A medicina Integrativa é a nossa referência.

Dra. Célia Wada – CRF SP 7043 – CRF RJ 34658

celia.wada@gmail.com

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