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REUNIÃO DE SAÚDE- SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – TABELA SUS
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REUNIÃO DE SAÚDE- SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – TABELA SUS

De: PRÓVISÃO comunicacao2@hospitalprovisao.org.br

 

TABELA SUS – REAJUSTE JÁ!

Em São José uma reunião na segunda-feira (8), às 10h, no Hospital Próvisão, reunirá representantes dos hospitais filantrópicos da região e Deputados da Frente Parlamentar do Vale. Neste dia não serão realizados procedimentos eletivos (não urgentes) na maioria dos hospitais beneficentes e Santas Casas do Estado de SP e em todo o Brasil. A paralisação parcial será uma forma de demonstrar para a população a delicada situação financeira que os hospitais enfrentam.
A coordenação do movimento na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte é feita pelo Hospital Provisao, regional da Fehosp. Está confirmada a participação de representantes do Próvisão, Gacc, Pio 12, Antoninho da Rocha Marmo, Santa Casa, Hospital São Francisco e Stella Maris de Caraguatatuba.

O ato está sendo organizado em conjunto pela Confederação das Santas Casas, a Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, em parceria com as Federações e Frentes Parlamentares Estaduais.

O principal objetivo é promover a discussão e um alerta à sociedade sobre o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde, com ênfase na realidade da crise das Santas Casas e Hospitais Beneficentes.

O Ato prevê bloquear todo o agendamento eletivo nesta data, como ação de protesto e sensibilização pública. Destacamos que a manutenção da assistência nas urgências e emergências são primordiais para que a população não sofra desassistência generalizada.

A pauta de reivindicações do movimento é o reajuste de 100% para os procedimentos de média e baixa complexidade da Tabela SUS.

Edson Rogatti, diretor-presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes de São Paulo – Fehosp – alertou que o “o movimento não irá prejudicar a população. Fizemos o reagendamento do que foi possível e os atendimentos e cirurgias que não deveriam ser adiadas, não foram”. O Movimento Tabela SUS- Reajuste Já teve início em 2012 e vem promovendo diversos encontros e ações públicas para mobilizar a sociedade. “Hospitais como a Santa Casa de São Paulo, não puderam cancelar cirurgias, até porque esses pacientes aguardaram até seis meses pela vaga, e muitas vezes são de outras cidades, não poderíamos prejudicar a população, mas é importante levarmos a situação para conhecimento público, as pessoas precisam saber que se a situação não for rapidamente superada, viveremos uma desistência com graves consequências. Os hospitais estão unidos e mobilizados”.

A defasagem da tabela de procedimentos do SUS impõe um déficit de R$ 5 bilhões por ano às instituições, responsável por uma dívida total de cerca de R$ 12 bilhões.

Nos últimos 10 anos houve um reajuste pelo SUS não linear de apenas 57,3%, enquanto, por exemplo, neste período o IGPM teve reajuste de 577,8%; Gasolina – 493,3%; Energia Elétrica – 539,4%; Água – 670%; Gás – 797,9% e Transporte Urbano – 862,7%.

A mobilização também está sendo organizada com força nos estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catarina e Paraná, além de mobilizações mais dispersas em outros estados.
Os municípios do Estado de São Paulo estão organizando manifestações públicas, coletivas de imprensa, audiências e missas paras conclamar a população e autoridades locais.
Somente no Estado de São Paulo, as entidades filantrópicas respondem por 50,26% dos leitos públicos, realizando 50,78% das internações. Além disso, 56% das instituições estão localizadas em cidades com até 30 mil habitantes, assumindo posição estratégica para a saúde desses municípios, sendo os únicos a oferecerem leitos em quase 1 mil municípios de menor porte.
O centro do problema é a defasagem da tabela de procedimentos do SUS. Esse documento determina quanto o Governo deve pagar por cada intervenção realizada nos pacientes da rede pública. No geral, o déficit é de 40%, ou seja, para cada R$ 100,00 gastos os hospitais recebem R$ 60,00. E isso ocorre há anos, minando aos poucos a sobrevivência dos filantrópicos”, finaliza o diretor-presidente da Fehosp.

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