Poliomielite: da erradicação da doença no Brasil e no mundo à prevenção contínua.
No dia 24 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, estabelecido pelo Rotary Internacional em homenagem ao nascimento de Jonas Salk, cientista que desenvolveu o primeiro imunizante contra a doença, a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). A data foi instituída para reforçar a importância do imunizante da pólio para proteger as crianças contra a enfermidade.
Estamos aqui, mais um a vez, engajados nesse importantíssimo apelo – VACINEM SEUS FILHOS!
A campanha dessa conscientização é contínua mas, no dia 24 de outrubro, o mundo inteiro saí na rua em uma marcha frenética formando uma única egrégora: O DESTINO DELE ESTÁ EM SUAS MÃOS – ESTÁ EM UMA SIMPLES GOTINHA!
Hoje fomos as ruas, falamos com as pessoas, conversamos com crianças, levamos nossos esclarecimentos e contamos um pouquinho da nossa história….levamos conscientização…fomos parte dessa egrégora.
Faça parte dessa egrégora, conheça a fundo a importância desse movimento tão importante para toda humanidade.
Entre nos links, conheça a matéria, siga conosco e, estamos a disposição para qualquer esclarecimento. Essa matéria será ministrada em forma de palestra e fica disponível para quem precisar utilizar da mesma com o intuito de repassar essas informações
Deixamos aqui um convite para uma palestra sobre o tema
CASA DA AMIZADE – COLÉGIO ANA CANDIDO – FALANDO SOBRE VACINAS – POLIO – 09-11 -2021
Se precisar saber mais, fale conosco. Teremos imenso prazer em estar apresentando detalhes e outras explicações…
Leia, entenda, divulgue…venha conosco…precisamos de você….falta SÓ UM POUQUINHO….
Osny Telles Orselli – Rotary Club São José dos Campos Sul e presidente da CMQV
Célia Missawa – Presidente da Casa da Amizade Força Jacareí
Célia Wada – Coordenadora sanitária da Campanha pela CMQV
Por Ryan Hyland –
O Rotary e seus parceiros na Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI) comemoraram um grande marco no Dia Mundial de Combate à Pólio deste ano: a confirmação de que um segundo tipo de vírus selvagem da poliomielite foi erradicado. Este é um passo significativo em direção à meta de eliminar a pólio mundialmente.
O Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou a notícia no seu discurso gravado em vídeo e apresentado durante a atualização global sobre a pólio realizada pelo Rotary no dia 24 de outubro. Ele disse que uma comissão independente de especialistas em saúde certificou a erradicação global do poliovírus tipo 3. O último caso de paralisia infantil causado por este tipo de vírus foi detectado em novembro de 2012 na Nigéria. O poliovírus tipo 2 foi erradicado em 2015.
“Agora só falta o vírus selvagem tipo 1”, disse Tedros. Ele também elogiou todos os esforços do Rotary contra a pólio. “Tudo que vocês do Rotary fizeram colaborou para nos aproximar de um mundo livre da pólio.”
Apesar da notícia boa, Tedros pediu cautela, dizendo que o maior inimigo da erradicação global é a complacência. Ele incentivou os associados do Rotary a redobrarem seus esforços.
“Não podemos desistir. Juntos, temos a capacidade de garantir que as crianças do futuro conheçam a pólio somente por meio dos livros de história.”
“Se parássemos agora, o vírus poderia voltar e causar mais de 200.000 novos casos por ano,” disse Tedros. “Não podemos desistir. Juntos, temos a capacidade de garantir que as crianças do futuro conheçam a pólio somente por meio dos livros de história..”
O programa do Dia Mundial da Pólio deste ano foi veiculado no Facebook em vários idiomas e fusos horários ao redor do mundo. Patrocinado pelo Unicef e pela Fundação Bill e Melinda Gates, o evento contou com a presença do apresentador de TV e medalhista paraolímpico Ade Adepitan, da supermodelo Isabeli Fontana, do educador científico Bill Nye e da atriz Archie Panjabi.
O programa mostrou imagens inéditas de rotarianos trabalhando para proteger as crianças contra a pólio em seus países de origem: Paquistão, Índia e Ucrânia. No Paquistão, a rotariana Tayyaba Gul trabalha com uma equipe de profissionais de saúde para educar mães e crianças sobre a importância da vacinação contra a pólio. O Dr. Hemendra Verma, da Índia, incentiva seus companheiros rotarianos e nossos parceiros a garantir que os profissionais de saúde e voluntários cheguem a todas as crianças. E o rotariano ucraniano Sergii Zavadskyi supervisiona um programa de conscientização que usa mídias sociais e eventos públicos para educar pessoas relutantes em ter seus filhos vacinados. Estes três heróis da erradicação da pólio mostram o que significa ser um voluntário dedicado e representam os esforços de rotarianos em todo o mundo.
Leia alguns depoimentos:
“Valorizem essa oportunidade que eu não tive”. Este é o apelo que faz a enfermeira do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Conceição Saraiva, a mães, pais e responsáveis para que vacinem suas crianças contra a poliomielite. Ela contraiu a doença com apenas cinco meses de vida e, hoje, aos 59 anos, relata como foi crescer tendo de conviver com as sequelas da pólio e os desafios que enfrentou e ainda enfrenta diariamente.
“Por causa da poliomielite, eu só andei com mais de dois anos, precisei usar uma bota até os 18 anos para alinhar o meu pé e fiquei com um encurtamento e uma atrofia na minha perna direita que faz com que eu tenha uma mobilidade reduzida. Graças à minha mãe, que sempre fez o que podia para eu viver melhor, consegui ter uma vida praticamente normal. Mais do que a limitação física, o que mais foi e é difícil de lidar é com o preconceito, que sofri inclusive por parte de pessoas da minha família”, relembra emocionada.
Na época em que Conceição contraiu a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, em 1962, a vacina desenvolvida pelo cientista russo Albert Sabin, adotada pelo Ministério da Saúde um ano antes, já tinha chegado ao Brasil, mas ainda não estava disponível em todo o País. Em 1978, a vacina da pólio foi incluída no Programa Nacional de Imunização (PNI) e, em 1980, por meio da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, passou a ser disponibilizada para todo o território nacional com o objetivo de imunizar toda a população infantil brasileira.
Albert Sabin, nome que batiza o hospital da Rede Sesa, foi um pesquisador médico conhecido por ter desenvolvido a vacina oral contra a poliomielite
Com a vacinação, os números de casos de poliomielite começaram a cair rapidamente e, desde 1989, não é identificado nenhum caso de infecção pela doença no País; o último registro no Ceará foi em 1988, no município de Crateús. Contudo, apesar de ter sido erradicada no Brasil e também nas Américas, a pólio continua sendo uma preocupação mundial, pois países como Afeganistão e Paquistão ainda são regiões endêmicas da doença.
“Como a poliomielite ainda não foi erradicada mundialmente, o poliovírus pode, a qualquer momento, ser reintroduzido no nosso País, uma vez que viajantes desses locais onde a doença ainda existe podem trazê-lo para cá. Por isso, para que ele não infecte as nossas crianças, é preciso que tenhamos uma cobertura vacinal adequada. No caso da pólio, conforme preconiza o Ministério da Saúde, essa cobertura deve ser de 95%”, alerta a pediatra e assessora técnica da Célula de Imunização da Sesa, Surama Elarrat.
Reta final da mobilização nos postos de saúde visa aumentar índices de vacinação da população, reduzidos na pandemia
No mês de outubro, os olhos da população fluminense estão voltados para a caderneta de vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos. A campanha de Multivacinação ganha ainda mais destaque esta semana, quando se celebra o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, 24 de outubro. Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde, no estado do Rio, a cobertura de todas as vacinas foi reduzida. A poliomielite caiu de 88,76% em 2017 para 87,48, em 2018 e 73,62, em 2019. E, em 2020, ano em que a pandemia prejudicou a ida aos locais de vacinação, apenas 55,20% dos bebês foram imunizados.
As etapas de proteção seguintes expõem uma realidade ainda mais preocupante. Em 2017, 77,20% das crianças entre 13 e 24 meses compareceram aos postos para tomar a dose de reforço. Em 2018, o índice baixou para 67,53% dos bebês e, em 2019, 60,18%, e em 2020, 45,83%. O comparecimento das famílias para a dose dos 4 anos também vem caindo: 65,59% em 2017, 59,07%, em 2018, 53,83%, em 2019, e 49,58% em 2020.
Dia Mundial de Combate à Poliomielite alerta para importância da vacinação para evitar doença
Campanha mundial é feita com o intuito de alertar os pais e responsáveis para a importância da vacinação e da alta cobertura vacinal. As vacinas são a única forma de prevenir a doença, que está erradicada no Brasil desde 1990, mas precisa cuidados
Por Amina Costa / Repórter do JORNAL DE FATO
Hoje, 24 de outubro, é comemorado o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, que é uma doença ocasionada pelo poliovírus, provocando a paralisia infantil. A campanha mundial é feita com o intuito de alertar os pais e responsáveis para a importância da vacinação e da alta cobertura vacinal. As vacinas são a única forma de prevenir a doença, que está erradicada no Brasil desde 1990.
Apesar de estar erradicada no nosso país, os esforços devem ser mantidos, já que a pandemia vem afetando consideravelmente a cobertura vacinal nos municípios e, consequentemente, nos estados. Etevaldo Lima, coordenador do setor de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, informou que vários municípios do país estão com a cobertura vacinal abaixo dos 50%.
O último caso de poliomielite registrado no nosso país foi em 1989, na Paraíba e, desde então, o Brasil não teve mais nenhum caso. No entanto, os esforços em relação a esse tema devem ser sempre mantidos, principalmente porque, devido à pandemia, a cobertura vacinal contra a poliomielite e contra outras doenças caiu consideravelmente. “Isso tem nos preocupado porque, hoje, a maioria dos municípios do país está com menos de 50% da cobertura vacinal adequada. Esses dados são de um modo geral, ou seja, a cobertura vacinal está baixa nos estados e também nos municípios de todo o país”, informa.
Diante desse cenário, Etevaldo Lima explica que a campanha realizada no dia de hoje é de suma importância, pois ela alerta sobre a necessidade de levar as crianças até os postos de saúde, uma vez que a vacina está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele informa também que, as vacinas são fundamentais para evitar várias doenças, mas que, devido à data, os esforços se concentram ao combate à poliomielite.
“Com relação a esse tema, é de fundamental importância que a população se conscientize e mantenha as vacinas em dia. Essa conscientização deve ocorrer de modo geral, mas devido a esta data, voltamos nossa atenção para a poliomielite. Isso acontece porque é através da vacinação que nós conseguimos eliminar essa doença do nosso continente e do nosso país. Tudo isso foi através do sucesso da vacinação”, informa o coordenador do setor de Imunizações do Município.
Etevaldo Lima reafirma que a única forma de combater as doenças imunopreveníveis é por meio da vacinação. Ele ressalta que a poliomielite pode deixar sequelas para o resto da vida, e que não é difícil evitá-la, de forma que as vacinas estão disponíveis nos postos de saúde.
“A única forma de combater essas doenças imunopreveníveis é através da vacinação.A poliomielite é uma doença que pode deixar sequelas por toda vida e a forma de prevenir é, exclusivamente, com a vacina. O Dia Mundial de Combate à Poliomielite tem o intuito de alertar os pais e responsáveis de levarem as crianças até o posto de saúde para tomar a vacina no período ideal, sem esquecer das suas doses de reforço”, relata.
As vacinas contra poliomielite são disponibilizadas para crianças a partir dos 2 meses de vida. Assim como outras vacinas, elas precisam do reforço, para terem a eficácia de imunização. “Contra a Poliomielite nós temos a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), que protege contra a paralisia infantil e é ofertada para crianças com dois, quatro e seis meses (1ª, 2ª e 3º doses, respectivamente). Depois, tem a dose de reforço que é a Vacina Oral Poliomielite (VOP), que é a chamada ‘gotinha’ e é administrada até os 15 meses da criança, sendo primeiro reforço, e também aos quatro anos, que é o segundo reforço. Duas simples gotinhas, que são essas doses de reforço, vão prevenir o seu filho de ter uma paralisia infantil e de ficar com sequelas para toda a vida”, alerta Etevaldo Lima.
A baixa cobertura vacinal preocupa porque a poliomielite não está erradicada no mundo todo. Em alguns países, a incidência do vírus é alta e, existe a possibilidade dele voltar a circular no país e contaminar as crianças que não estão imunizadas. “O que nos preocupa é porque essa doença ainda é endêmica em outros países, como o Paquistão e o Afeganistão, por exemplo. Se uma pessoa não vacinada vai para esses países, contrai o vírus e volta para o Brasil, ela pode passar esse vírus para crianças que também não estão vacinadas. Por isso, é tão importante manter a cobertura vacinal, como forma de proteger nossas crianças e evitar que essa doença retorne ao nosso país”, informa.
Campanha de Multivacinação inclui vacina contra Poliomielite
Ocorre, em todo o país, até o dia 29 de outubro, a Campanha Nacional de Multivacinação, que tem o objetivo de atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes do país, ampliando a cobertura vacinal nos municípios. Dentre as várias vacinas disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nessa campanha, está a que protege contra a poliomielite.
De acordo com o coordenador do setor de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, Etevaldo Lima, esta é mais uma chance dos pais e responsáveis levarem as crianças para serem imunizadas contra essa e outras doenças. Ele enfatiza ainda que muitas doenças só são combatidas por meio da vacina.
“Nós estamos em uma campanha de multivacinação que beneficia crianças do nascer às menores de 15 anos, e contempla também esse público que deve receber a vacinação contra a paralisia infantil. Doenças como a poliomielite e o sarampo, por exemplo, só podem ser combatidas através das vacinas. Por isso, é interessante que os pais e os responsáveis levem as crianças e adolescentes até os 15 anos aos postos de saúde para atualizar a caderneta de vacina e protegê-los dessas e de outras doenças, que podem deixar sequelas para o resto da vida”, informa.
O coordenador do setor de Imunizações disse também que, caso a situação vacinal da criança não estiver atualizada contra a poliomielite, ela receberá a vacina VIP aos dois, quatro e seis meses de idade. Já a VOP é dada para aquelas crianças que precisam do reforço.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, dentre as vacinas que estarão disponíveis nos postos na campanha estão: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).
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