/
/
Apenas para atualização sobre o CORONAVÍRUS
Share on facebook
Share on google
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email
Share on whatsapp

Apenas para atualização sobre o CORONAVÍRUS

Querendo deixar claro a NÃO NECESSIDADE DE ALARME entre a população, trazemos as últimas informações.

Célia Wada

O Ministério da Saúde realizou, nesta sexta-feira (24), videoconferência com as Secretarias Estaduais de Saúde de todo o país para atualizar a situação sobre os casos de doença respiratória na China, causada pelo novo coronavírus. Com a participação do ministro da Saúde em exercício, João Gabbardo, a reunião foi realizada por meio do Comitê de Operações de Emergência (COE) para reforçar as diretrizes brasileiras para vigilância dos casos.

O comitê tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil. Diante dos casos do novo coronavírus na China, o Ministério da Saúde tem realizado monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019.

Reportagem completa leia diretamente no site do Ministério da Saúde.

Até o momento, é considerado como caso suspeito do novo coronavírus, paciente com sintomas da doença, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Além disso, o paciente precisa ter viajado para área com transmissão ativa do vírus nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas.

De acordo com a última atualização da OMS, uma nova província chinesa foi considerada local de transmissão ativa. Agora, além de Hubei, com o epicentro em Wuhan, a província de Guangdong também apresenta transmissão ativa do vírus. Conforme reforçado durante a reunião desta sexta-feira (24), as novas orientações da OMS, incluindo as áreas com transmissão, serão atualizadas e disponibilizadas dentro do boletim epidemiológico, no link: saude.gov.br/listacorona.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira que é “muito cedo” ainda para declarar uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pelo surto do novo coronavírus na China.

“Não vou declarar hoje uma emergência de saúde pública de importância internacional. Assim como ontem, o Comitê de Emergência está dividido sobre se o surto do novo coronavírus representa uma emergência de saúde pública de importância internacional ou não”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma coletiva de imprensa depois uma reunião a portas fechadas do Comitê de Emergência.

“Sem sombra de dúvidas, é uma emergência na China, contudo, por enquanto não se trata de uma emergência de saúde mundial. Mas isso pode ainda mudar”, disse o chefe da OMS, acrescentando que a avaliação de risco deu que o surto é de risco muito alto na China e de risco alto a nível regional e mundial.

“Quero reiterar que o fato de eu não declarar hoje uma emergência de saúde pública de importância internacional não deve ser interpretado como um sinal de que a OMS não considera que a situação seja séria ou de que não estamos tratando-a com seriedade”, disse ele.

  • A OMS estendeu de quarta à quinta-feira as discussões de seu Comitê de Emergência para decidir se declararia uma emergência de saúde pública de importância internacional.
  • A ESPII é definida pela OMS como um evento extraordinário que constitui um risco para a saúde pública de outros países através da disseminação internacional de uma doença e que requer potencialmente uma resposta internacional coordenada.
  • Tedros disse que até agora foram reportados 584 casos para a OMS, incluindo 17 mortes. Na China foram diagnosticados 575 destes casos e todos os óbitos ocorreram na China. Também foram encontrados casos no Japão, República da Coreia, Cingapura, Tailândia, Estados Unidos e Vietnã.
  • Também disse que a China tomou medidas que a OMS considera adequadas para conter a propagação do coronavírus em Wuhan e em outras cidades e que a OMS espera que sejam efetivas e breves.
  • O diretor-geral agradeceu ao governo chinês pela cooperação e transparência. O governo isolou e sequenciou com êxito o vírus muito rapidamente e compartilhou a sequência genética com a OMS e a comunidade internacional.
  • No momento, a OMS não recomenda restrições mais abrangentes nas viagens ou no comércio, mas recomenda revisões de saída nos aeroportos como parte de um pacote integral de medidas de contenção.
  • Todos os países devem implementar medidas para detectar os casos de coronavírus nas instalações de saúde, instruiu o diretor-geral da OMS.

CHINA – SITUATION

Tradução do documento original da OMS, intitulado Novel Coronavirus (2019-nCoV) SITUATION

REPORT – 1. 23 JANUARY 2020, disponível em

https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/situation-reports

RELATÓRIO DE SITUAÇÃO DA OMS – 23 de janeiro de 2020

  • Um total de 581 casos confirmados foram relatados para novos coronavírus (2019-nCoV) globalmente;
  • Dos 581 casos relatados, 571 casos foram relatados na China;
  • Foram registrados casos na Tailândia, Japão, Região Administrativa Especial de Hong Kong, Município de

Taipei, China, Região Administrativa Especial de Macau, Estados Unidos da América e República da Coreia;

Todos os casos com histórico de viagens para Wuhan;

  • Dos 571 casos confirmados na China, 375 foram confirmados na província de Hubei;
  • Dos 571 casos, 95 casos estão gravemente doentes ;
  • Dezessete mortes foram relatadas (todas da província de Hubei).

Em 23 de janeiro de 2020, o número de casos confirmados relatados de 2019-nCoV aumentou em 267casos desde o último relatório de situação publicado em 22 de janeiro de 2020.

A partir de 23 de janeiro: a China registrou casos em 25 províncias (regiões e municípios autônomos),sendo que 25% dos casos confirmados foram classificados pelas autoridades de saúde chinesas como gravemente doentes (na província de Wubei: 16% gravemente doentes, 5% em estado crítico e 4% morreram).

Atualmente, os casos infectados na China foram exportados para os EUA, Tailândia, Japão e República da Coreia. Espera-se que mais casos sejam exportados para outros países e que outras transmissões possam ocorrer.

A fonte inicial de 2019-nCoV ainda permanece desconhecida. No entanto, está claro que o surto crescente não é mais devido às exposições em andamento no mercado de frutos do mar de Huanan em Wuhan; como na última semana, menos de 15% dos novos casos relataram ter visitado o mercado de Huanan. No momento, existem algumas evidências de que o 2019-nCoV pode se transmitir de humano para humano e também entre gerações de casos. Além disso, grupos de famílias envolvendo pessoas sem relatos de viagens a Wuhan foram relatados da província de Guangdong. Há muito poucos relatos de surtos ou infecções hospitalares de profissionais de saúde, o que é uma característica proeminente do MERS e da SARS.

A OMS avalia o risco deste evento como muito alto na China, alto no nível regional e moderado no nível global.

LINK – 1. Países, territórios ou áreas com casos confirmados notificados de 2019-nCoV, 23 de janeiro de 2020.

Verificar – Doença grave: De acordo com um dos seguintes critérios:

(1) dispneia; (2) frequência respiratória superior a 30 bpm; (3) hipoxemia; (4) radiografia de tórax com infiltrados multilobares ou inflitrado pulmonar com progressão em mais de 50% em 24 a 48 horas.

Condição crítica: de acordo com qualquer um dos seguintes critérios:

  • insuficiência respiratória; (2) choque séptico; (3) falência de outros órgãos que exija admissão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *