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Classe farmacêutica é inundada de Fake News
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Classe farmacêutica é inundada de Fake News

Na era da informação, a velocidade com que as notícias se propagam é inimaginável. Por isso, todo cuidado é pouco, especialmente, com o compartilhamento de fatos por meio das redes sociais. Corre-se o risco de confundir uma notícia falsa com algo verdadeiro e vice-versa, além do grande perigo de líderes e políticos usarem um departamento de checagem de fatos, ou mesmo as leis contra fake news, para atacar pensamentos ou intenções políticas diferentes das suas, como acontece em alguns segmentos. Verificar informações, antes de levá-las adiante, é obrigação de todos…ou pelo menos deveria ser!

Nessa linha, e na contramão da boa reputação da classe farmacêutica, denúncias apontariam a atuação do ex-conselheiro Federal de Farmácia, pelo Estado do Ceará, Cláudio Mapurunga, de estar utilizando inúmeros grupos de WhatsApp ligados à profissão para disseminar informações consideradas inverídicas, tornando-se candidato a indiciado no Inquérito das Fake News. Suas ações, baseadas em informações distorcidas ou dissociadas de contexto, teriam frequência habitual, mesmo já tendo sido condenado à detenção e investigado por corrupção.

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Para quem não sabe, o Inquérito das Fake News (nº 4781/19), foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e destina-se a investigar a existência de notícias falsas, denunciações caluniosas, ameaças e roubos de publicação sem os devidos direitos autorais, infrações que podem configurar calúnia, difamação e injúria, além de narrativas de ódio, publicações persecutórias e comportamentos com caráter de desabono repetitivo e maculador.

Quem já teria sido impactado pelos conteúdos compartilhados por Mapurunga afirmou se tratar de uma série de deduções que poderiam colocar o próprio autor em um abismo jurídico oneroso, afinal não seriam críticas responsáveis e fundamentadas. O departamento de jornalismo do ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico ouviu especialistas para opinar sobre o caráter das publicações às quais teve acesso.

“Chega a ser suicida – ele joga dados do próprio portal da transparência de uma entidade e adota uma fala até infantil: diz estar citando caso, sem citar nome, como quem está querendo evitar problemas futuros, mas mergulhando de cabeça na culpabilidade de consciência”, atesta o advogado, Victor Macedo.

Entre outros, o ex-conselheiro do CFF estaria elencando diárias e “conchavos”, julgando a necessidade ou não de deslocamentos e criminalizando a atividade política farmacêutica, embora seja de conhecimento público que todas as contas de autarquias públicas são auditadas e fiscalizadas por diferentes órgãos, como a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). São esses órgãos que podem julgar a existência ou não de irregularidades ou inconsistências.

Vale ressaltar que a atividade política é comum aos conselhos profissionais, e é necessária! Sem ela, a profissão farmacêutica estaria fragilizada diante de ameaças legislativas, como o Projeto de Lei 1774/19, que prevê a venda de medicamentos em supermercados; assim como jamais seria viável mobilização contundente por um piso salarial nacional.

O que estaria fugindo ao padrão político convencional seriam os supostos ataques de Mapurunga. Vele lembrar de que foi reprovado nas urnas no último pleito que disputou e, se quiser seguir em nova disputa, ele terá de atender aos editais eleitorais, para participar da eleição como candidato e integrar um plenário, seja Regional ou Federal. Assim, teria condições de colocar em prática a sua visão – a exemplo do que fez em quatro anos de assento do Ceará no Conselho Federal de Farmácia.

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material enviado pela farmacêutica Dra. Célia Wada

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