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Coronavírus é tema de encontro no Sindusfarma
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Coronavírus é tema de encontro no Sindusfarma

O Sindusfarma e a Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACFB) organizaram a “Conferência Coronavírus: aspectos científico, epidemiológicos, clínicos e terapêuticos”, para debater os riscos de uma pandemia de coronavírus. O evento realizado nesta quinta-feira (30) foi coordenado pelo vice-presidente da ACFB, Prof. Lauro Moretto. 

Participaram do encontro o professor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Stephano; o médico e membro titular da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, Edmilson Migowski; e o biólogo e especialista em virologia, Luiz Gustavo Bentim Góes.

Marco Antonio Stephano disse que os pesquisadores estão analisando se as vacinas utilizadas em animais no combate a outras mutações do coronavírus podem ser adaptados e combinadas com o genoma do vírus para o desenvolvimento, em um curto espaço de tempo, de uma vacina contra o patógeno.

Edmilson Migowski disse que estão sendo desenvolvidos testes para a identificação do contágio pelo vírus, além de estudos com os antivirais disponíveis no mercado para verificar a eficácia desses antivirais no tratamento dos infectados.

O médico reafirmou a importância de se utilizar máscaras, evitar aglomerações e adotar medidas básicas de higiene, como lavar as mãos e fazer o uso do álcool em gel com frequência.

Ele também explicou que o tratamento médico está focado nos sintomas decorrentes da infecção, pois ainda não existem medicações destinadas ao combate dessa mutação do coronavírus.

Luiz Gustavo Bentim Góes disse que há poucas informações sobre o genoma desse vírus, apesar dos chineses já terem realizado a codificação do material genético do coronavírus,

O biólogo falou sobre a possibilidade dessa variação do coronavírus ter utilizado o morcego como hospedeiro, sendo este o responsável por transmitir o vírus para os humanos. O biólogo alerta sobre os riscos dessa hipótese, já que o Brasil possui uma grande variedade de espécies de morcegos, principalmente na região amazônica, o que potencializaria a proliferação do vírus e o surgimento de novas variações.

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